Uma definição identitária para os caminhos portugueses tardo-medievais de Santiago de Compostela? Dois casos que convidam à reflexão crítica

Um espaço, para além da singularidade física (leia-se geográfica) per se, é sempre uma construção cultural e simbólica. E, nesta medida, pela mão de todos aqueles que o habitam ou por ele circulam, revela--se a cada momento um sujeito simultaneamente produto e produtor de identidade(s). Tendo esta p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Paulo Catarino Lopes
Format: Article
Language:deu
Published: Turismo de Galicia-S.A. de Xestión do Plan Xacobeo 2020-07-01
Series:Ad Limina
Subjects:
Online Access:https://www.caminodesantiago.gal/es/conocimiento-e-investigacion/ad-limina/articulo?content=/70-Conecementos-e-investigacion/.content/ad-limina/.content/artigos-adlimina/AD11-03.xml?revista=/70-Conecementos-e-investigacion/.content/ad-limina/.content/revistas-adlimina/ADLIMINA-11-2020.xml
Description
Summary:Um espaço, para além da singularidade física (leia-se geográfica) per se, é sempre uma construção cultural e simbólica. E, nesta medida, pela mão de todos aqueles que o habitam ou por ele circulam, revela--se a cada momento um sujeito simultaneamente produto e produtor de identidade(s). Tendo esta premissa por princípio orientador e partindo da análise de dois exemplos maiores – as peregrinações da Rainha Santa Isabel, em 1325, e de D. Manuel I, em 1502 –, o texto aqui proposto pretende reflectir criticamente sobre a possibilidade de uma definição identitária para os caminhos portugueses tardo-medievais de Santiago de Compostela, tomados no seu todo, enquanto dimensão privilegiada de peregrinatio per Christi.
ISSN:2659-5885