Diagnóstico precoce da hanseníase: identificação de lesão cutânea inicial pela população de região metropolitana do Rio de Janeiro.
A hanseníase continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de conhecimento sobre a doença na população de áreas adstritas a 8 unidades básicas de saúde de duas regiões metropolitanas do RJ, com enfoque na identificação dos seus sinais pre...
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Instituto Lauro de Souza Lima
2003-06-01
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author | Renata Antunes Joffe Maria Leide Wand-Del-Rey Oliveira Fernanda C.L. Rueda Mônica Cunha Duarte Karen H. Americano Aline S. Pichone |
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A hanseníase continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de conhecimento sobre a doença na população de áreas adstritas a 8 unidades básicas de saúde de duas regiões metropolitanas do RJ, com enfoque na identificação dos seus sinais precoces. Ao longo de 2002, foram entrevistadas 800 mulheres, e apresentadas quatro imagens de lesões cutâneas (vitiligo, hanseníase indeterminada, mal perfurante plantar e hanseníase dimorfa) visando a sua impressão diagnóstica. Observou-se que 54,9% dos entrevistados conheciam o termo hanseníase (particularmente os de escolaridade mais alta), enquanto 45,1%, o termo lepra. A doença foi reconhecida, na maior parte das vezes (23,4% dos casos) quando se encontrava em fase avançada. Apenas 5,9% identificaram a lesão precoce. Os resultados indicam desconhecimento da hanseníase por parte desta população, especialmente em suas manifestações iniciais. Observa-se ainda que as estratégias de difusão da nova terminologia hanseníase não foram eficazes. Consideramos que a capacidade de suspeição da doença deve pertencer não apenas ao profissional de saúde, e sim a todos, na forma de um saber comum.
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publisher | Instituto Lauro de Souza Lima |
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spelling | doaj.art-0de88dd74cc64ff48ca6f878fb7a64dc2023-12-15T14:40:44ZengInstituto Lauro de Souza LimaHansenologia Internationalis1982-51612003-06-0128110.47878/hi.2003.v28.35305Diagnóstico precoce da hanseníase: identificação de lesão cutânea inicial pela população de região metropolitana do Rio de Janeiro. Renata Antunes Joffe0Maria Leide Wand-Del-Rey Oliveira1Fernanda C.L. Rueda2Mônica Cunha Duarte3Karen H. Americano4Aline S. Pichone5Pós-graduanda em Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Professora Adjunta do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Acadêmico de Medicina da Univ. Federal do Rio de Janeiro.Acadêmico de Medicina da Univ. Federal do Rio de Janeiro. Acadêmico de Medicina da Univ. Federal do Rio de Janeiro.Acadêmico de Medicina da Univ. Federal do Rio de Janeiro. A hanseníase continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de conhecimento sobre a doença na população de áreas adstritas a 8 unidades básicas de saúde de duas regiões metropolitanas do RJ, com enfoque na identificação dos seus sinais precoces. Ao longo de 2002, foram entrevistadas 800 mulheres, e apresentadas quatro imagens de lesões cutâneas (vitiligo, hanseníase indeterminada, mal perfurante plantar e hanseníase dimorfa) visando a sua impressão diagnóstica. Observou-se que 54,9% dos entrevistados conheciam o termo hanseníase (particularmente os de escolaridade mais alta), enquanto 45,1%, o termo lepra. A doença foi reconhecida, na maior parte das vezes (23,4% dos casos) quando se encontrava em fase avançada. Apenas 5,9% identificaram a lesão precoce. Os resultados indicam desconhecimento da hanseníase por parte desta população, especialmente em suas manifestações iniciais. Observa-se ainda que as estratégias de difusão da nova terminologia hanseníase não foram eficazes. Consideramos que a capacidade de suspeição da doença deve pertencer não apenas ao profissional de saúde, e sim a todos, na forma de um saber comum. https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35305Hanseníasediagnóstico precoceeducação e saúde |
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