MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL
O transplante renal é, atualmente, a melhor alternativa de tratamento para a doença renal crônica em estágio avançado. Melhorias na avaliação imunológica pré-transplante, como o emprego rotineiro de testes para identificação de anticorpos anti-HLA no soro do receptor, possibilitaram a identificação...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
2011-09-01
|
Series: | Brazilian Journal of Transplantation |
Subjects: | |
Online Access: | https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/217 |
_version_ | 1828779885138542592 |
---|---|
author | Erika Lamkowski Naka Niels Olsen Saraiva Camara |
author_facet | Erika Lamkowski Naka Niels Olsen Saraiva Camara |
author_sort | Erika Lamkowski Naka |
collection | DOAJ |
description |
O transplante renal é, atualmente, a melhor alternativa de tratamento para a doença renal crônica em estágio avançado. Melhorias na avaliação imunológica pré-transplante, como o emprego rotineiro de testes para identificação de anticorpos anti-HLA no soro do receptor, possibilitaram a identificação de pacientes com alto risco imunológico, com maior chance de rejeição ao enxerto e permitiram melhor alocação dos órgãos doados. Paralelamente, a disponibilidade de novas medicações imunossupressoras aumentou a gama de opções para o tratamento após o transplante. Esses dois fatores foram os responsáveis pelo grande sucesso dos programas de Transplante Renal em curto prazo, tornando possível o transplante entre indivíduos não aparentados com uma incidência de rejeição aguda satisfatória. No entanto, os resultados em longo prazo permanecem abaixo do desejado. Um dos principais problemas enfrentados pelo nefrologista atualmente é avaliar, de maneira confiável, o grau de imunossupressão de cada paciente. A reatividade imunológica contra o enxerto, presente em diferentes graus durante todo o período após o transplante, permanece pouco acessível pelos exames de rotina disponíveis. Os métodos diagnósticos atuais não são capazes de identificar as diferentes variações dessa reatividade, que é bastante heterogênea, compreendendo um amplo espectro que varia de rejeição a tolerância. Dessa forma, faz-se necessário o desenvolvimento de ensaios voltados para a monitorização imunológica após o transplante renal, os quais possibilitariam o diagnóstico precoce de eventos deletérios ao enxerto, além de melhor individualização da terapia imunossupressora.
|
first_indexed | 2024-12-11T17:08:48Z |
format | Article |
id | doaj.art-0dfcfcc6bd2e4fd28673d1a512b439c9 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2764-1589 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-11T17:08:48Z |
publishDate | 2011-09-01 |
publisher | Associação Brasileira de Transplante de Órgãos |
record_format | Article |
series | Brazilian Journal of Transplantation |
spelling | doaj.art-0dfcfcc6bd2e4fd28673d1a512b439c92022-12-22T00:57:35ZengAssociação Brasileira de Transplante de ÓrgãosBrazilian Journal of Transplantation2764-15892011-09-0114410.53855/bjt.v14i4.217MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENALErika Lamkowski Naka0Niels Olsen Saraiva Camara1Departamento de Medicina, Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.Departamento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. O transplante renal é, atualmente, a melhor alternativa de tratamento para a doença renal crônica em estágio avançado. Melhorias na avaliação imunológica pré-transplante, como o emprego rotineiro de testes para identificação de anticorpos anti-HLA no soro do receptor, possibilitaram a identificação de pacientes com alto risco imunológico, com maior chance de rejeição ao enxerto e permitiram melhor alocação dos órgãos doados. Paralelamente, a disponibilidade de novas medicações imunossupressoras aumentou a gama de opções para o tratamento após o transplante. Esses dois fatores foram os responsáveis pelo grande sucesso dos programas de Transplante Renal em curto prazo, tornando possível o transplante entre indivíduos não aparentados com uma incidência de rejeição aguda satisfatória. No entanto, os resultados em longo prazo permanecem abaixo do desejado. Um dos principais problemas enfrentados pelo nefrologista atualmente é avaliar, de maneira confiável, o grau de imunossupressão de cada paciente. A reatividade imunológica contra o enxerto, presente em diferentes graus durante todo o período após o transplante, permanece pouco acessível pelos exames de rotina disponíveis. Os métodos diagnósticos atuais não são capazes de identificar as diferentes variações dessa reatividade, que é bastante heterogênea, compreendendo um amplo espectro que varia de rejeição a tolerância. Dessa forma, faz-se necessário o desenvolvimento de ensaios voltados para a monitorização imunológica após o transplante renal, os quais possibilitariam o diagnóstico precoce de eventos deletérios ao enxerto, além de melhor individualização da terapia imunossupressora. https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/217Monitorização ImunológicaTransplante RenalRejeição de Enxerto |
spellingShingle | Erika Lamkowski Naka Niels Olsen Saraiva Camara MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL Brazilian Journal of Transplantation Monitorização Imunológica Transplante Renal Rejeição de Enxerto |
title | MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL |
title_full | MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL |
title_fullStr | MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL |
title_full_unstemmed | MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL |
title_short | MONITORIZAÇÃO IMUNOLÓGICA NO TRANSPLANTE RENAL |
title_sort | monitorizacao imunologica no transplante renal |
topic | Monitorização Imunológica Transplante Renal Rejeição de Enxerto |
url | https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/217 |
work_keys_str_mv | AT erikalamkowskinaka monitorizacaoimunologicanotransplanterenal AT nielsolsensaraivacamara monitorizacaoimunologicanotransplanterenal |