Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira
Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se c...
Main Authors: | , , , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais
2022-12-01
|
Series: | REME: Revista Mineira de Enfermagem |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40192 |
_version_ | 1827832702949130240 |
---|---|
author | Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá Elton Junio Sady Prates Alexandra Dias Moreira Lilian Kelen Aguiar Célia Landmann Szwarcwald Deborah Carvalho Malta |
author_facet | Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá Elton Junio Sady Prates Alexandra Dias Moreira Lilian Kelen Aguiar Célia Landmann Szwarcwald Deborah Carvalho Malta |
author_sort | Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá |
collection | DOAJ |
description |
Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p ≤ 0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p ≤ 0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p ≤ 0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p ≤ 0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes.
|
first_indexed | 2024-03-12T05:18:22Z |
format | Article |
id | doaj.art-0e3d114b7aaf416cbab60bd9137a49e5 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1415-2762 2316-9389 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-12T05:18:22Z |
publishDate | 2022-12-01 |
publisher | Universidade Federal de Minas Gerais |
record_format | Article |
series | REME: Revista Mineira de Enfermagem |
spelling | doaj.art-0e3d114b7aaf416cbab60bd9137a49e52023-09-03T07:53:43ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892022-12-012610.35699/2316-9389.2022.40192Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileiraAna Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá0Elton Junio Sady Prates1Alexandra Dias Moreira 2Lilian Kelen Aguiar3Célia Landmann Szwarcwald 4Deborah Carvalho Malta5Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Belo Horizonte, MG - Brasil. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil.Hospital Risoleta Tolentino Neves - HRTN, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - SCIH. Belo Horizonte, MG - Brasil.Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICICT, Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil. Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p ≤ 0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p ≤ 0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p ≤ 0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p ≤ 0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes. https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40192Valores de ReferênciaCreatininaHemoglobina A GlicadaInquéritos EpidemiológicosFatores de RiscoBrasil |
spellingShingle | Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá Elton Junio Sady Prates Alexandra Dias Moreira Lilian Kelen Aguiar Célia Landmann Szwarcwald Deborah Carvalho Malta Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira REME: Revista Mineira de Enfermagem Valores de Referência Creatinina Hemoglobina A Glicada Inquéritos Epidemiológicos Fatores de Risco Brasil |
title | Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira |
title_full | Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira |
title_fullStr | Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira |
title_full_unstemmed | Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira |
title_short | Intervalos de referência de parâmetros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a população adulta brasileira |
title_sort | intervalos de referencia de parametros de creatinina e hemoglobina glicosilada para a populacao adulta brasileira |
topic | Valores de Referência Creatinina Hemoglobina A Glicada Inquéritos Epidemiológicos Fatores de Risco Brasil |
url | https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40192 |
work_keys_str_mv | AT anacarolinamichelettigomidenogueiradesa intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira AT eltonjuniosadyprates intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira AT alexandradiasmoreira intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira AT liliankelenaguiar intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira AT celialandmannszwarcwald intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira AT deborahcarvalhomalta intervalosdereferenciadeparametrosdecreatininaehemoglobinaglicosiladaparaapopulacaoadultabrasileira |