Entre a autogestão e o controlo operário: os casos da Setenave e Sogantal durante o período revolucionário português (1974–1975)

Este artigo tem por objetivo contribuir para a história do movimento operário através da análise de dois casos de estudo  paradigmáticos, com ocorrência durante o período revolucionário português (1974–1975). Por um lado, a Setenave, uma empresa  de construção e reparação naval, de capital nacional...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jorge Filipe Figueiredo Fontes, Pamela Peres Cabreira
Format: Article
Language:English
Published: Câmara Municipal de Lisboa 2020-06-01
Series:Cadernos do Arquivo Municipal
Subjects:
Online Access:https://cadernosarquivo.cm-lisboa.pt/index.php/am/article/view/112
Description
Summary:Este artigo tem por objetivo contribuir para a história do movimento operário através da análise de dois casos de estudo  paradigmáticos, com ocorrência durante o período revolucionário português (1974–1975). Por um lado, a Setenave, uma empresa  de construção e reparação naval, de capital nacional e internacional, de mão-de-obra masculina, que evolui para controlo operário sendo posteriormente nacionalizada; por outro, a Sogantal, uma empresa têxtil, de capital internacional e mão de obra  feminina, que durante a revolução passa por um processo de autogestão. Estes dois casos são representativos da luta  revolucionária e do fortalecimento da classe operária portuguesa, retratando fenómenos importantes na compreensão do  desenvolvimento da luta de classes no país durante e após a Revolução dos Cravos. 
ISSN:2183-3176