Práticas integrativas e complementares em saúde entre estudantes universitários: motivos de uso e de não uso

Resumo O objetivo deste estudo é compreender os motivos de uso e não uso das práticas integrativas e complementares entres estudantes universitários da área da saúde. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, com dados coletados por meio de questionários (667) e entrevistas (34) e submetidos à an...

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Main Authors: Vinicius Pereira de Carvalho, Maria Thereza Ávila Dantas Coelho, Maria Beatriz Barreto do Carmo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2024-03-01
Series:Saúde e Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902024000100413&lng=pt&tlng=pt
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spelling doaj.art-0e6bc8b92f9c4bf6a5c7593882b5c8bf2024-03-12T07:41:48ZengUniversidade de São PauloSaúde e Sociedade1984-04702024-03-0133110.1590/s0104-12902024220953ptPráticas integrativas e complementares em saúde entre estudantes universitários: motivos de uso e de não usoVinicius Pereira de Carvalhohttps://orcid.org/0000-0001-5249-2818Maria Thereza Ávila Dantas Coelhohttps://orcid.org/0000-0001-7857-7473Maria Beatriz Barreto do Carmohttps://orcid.org/0000-0002-5257-7683Resumo O objetivo deste estudo é compreender os motivos de uso e não uso das práticas integrativas e complementares entres estudantes universitários da área da saúde. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, com dados coletados por meio de questionários (667) e entrevistas (34) e submetidos à análise de conteúdo. Os efeitos terapêuticos, a influência familiar e a oferta de alternativa à biomedicina foram as principais razões elencadas para o uso das práticas integrativas e complementares, ao tempo que a ausência de demanda, o desinteresse e a falta de oportunidade foram as motivações mais frequentes para o não uso. Nesse sentido, as motivações de uso enfatizam as vantagens obtidas através da interlocução com essas práticas e alguns contextos que determinam sua adoção. Em relação às motivações de não uso, destaca-se um cenário de baixa oferta e dominância da biomedicina na cultura ocidental contemporânea. Portanto, esses resultados corroboram a demanda de enfrentamento da monocultura da biomedicina, bem como a abordagem das práticas integrativas na educação superior. Desse modo, a universidade pode se construir a partir da tessitura entre diferentes culturas em saúde, com a facilitação do emprego das práticas não hegemônicas e a ampliação das bases epistêmicas de cuidado na formação e vida da comunidade acadêmica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902024000100413&lng=pt&tlng=ptTerapias ComplementaresEstudantesSaúdeUniversidades
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