Aspectos histopatológicos e micológicos da infecção experimental de cobaias com Microsporum canis
Com frequência o dermatófito Microsporum canis está envolvido na etiologia da dermatofitose, podendo ser transmitido para o homem por cães e gatos. Neste estudo foi procedida inoculação experimental de M. canis em cobaias resultando em lesões em 100 % dos animais e o curso clínico consistiu de perío...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade de São Paulo
2002-01-01
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author | Josemara Neves Cavalcanti José Luiz Guerra Walderez Gambale Benedito Corrêa Claudete Rodrigues Paula |
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spelling | doaj.art-0ea17d387f0c4bb995d63da126c95e662022-12-21T17:15:01ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44562002-01-0139510.1590/S1413-959620020005000045938Aspectos histopatológicos e micológicos da infecção experimental de cobaias com Microsporum canisJosemara Neves Cavalcanti0José Luiz Guerra1Walderez Gambale2Benedito Corrêa3Claudete Rodrigues Paula4Universidade de Espírito Santo do Pinhal, Faculdade de Medicina Veterinária, Espírito Santo do Pinhal, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Microbiologia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Microbiologia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Microbiologia, São Paulo, SPCom frequência o dermatófito Microsporum canis está envolvido na etiologia da dermatofitose, podendo ser transmitido para o homem por cães e gatos. Neste estudo foi procedida inoculação experimental de M. canis em cobaias resultando em lesões em 100 % dos animais e o curso clínico consistiu de período de incubação, fase inflamatória e fase de resolução das lesões. O exame histopatológico de biópsias cutâneas revelou presença de infiltrado neutrofílico e edema; acantose, hiperqueratose e espongiose. Estas lesões tornaram-se menos acentuadas no 30.0 dia pós-inoculação. Esporos e hifas de M. canis foram detectadas em cortes histológicos corados com PAS (Ácido Periódico de Schiff). A combinação dos corantes fluorescentes diacetato de fluoresceína (DF) e brometo de etídio (BE), possibilitou uma adequada visualização das células fúngicas viáveis e não viáveis com evidenciação de seus caracteres morfológicos. Este modelo experimental representa um valioso instrumento para o estudo da patogênese da infecção por dermatófitos, para a avaliação da eficácia de drogas antifúngicas, podendo também ser utilizado em estudos sobre a imunologia das dermatofitoses e na determinação da morfogênese de dermatófitos.http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5954DermatofitoseMicrosporum canisInoculaçãoCobaias |
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