Género gramatical de COVID-xenismos II

O presente texto tem por objetivo completar a nossa pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2021, cujos resultados foram publicados, na sua maior parte, no artigo Género gramatical de covid-xenismos, no número temático da revista Études Romanes de Brno (1/2021), intitulado Léxico português no sé...

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Bibliographic Details
Main Author: Iva Svobodová
Format: Article
Language:Catalan
Published: Masaryk University 2022-07-01
Series:Études romanes de Brno
Subjects:
Online Access:https://journals.phil.muni.cz/erb/article/view/26140
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description O presente texto tem por objetivo completar a nossa pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2021, cujos resultados foram publicados, na sua maior parte, no artigo Género gramatical de covid-xenismos, no número temático da revista Études Romanes de Brno (1/2021), intitulado Léxico português no século XXI: alterações, tendências, perspetivas. O principal tema da investigação são os estrangeirismos utilizados, no português, na sua forma original (denominados também como xenismos) e que surgiram como palavras novas, ou atualizaram o seu escopo semântico durante a pandemia da COVID-19, sendo incorporados na lista “O Léxico da Covid-19” do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Focalizamos nos empréstimos de origem inglesa e observamos o seu conhecimento geral e a adoção morfológica pelos falantes nativos, com base num inquérito distribuído entre os falantes nativos da língua portuguesa de diferentes nacionalidades lusófonas, nos meses de março e abril de 2021. O corpus, que consta de 14 expressões, foi dividido em duas partes e analisado em duas fases por causa das limitações decorrentes das normas de publicação. Fizeram parte da primeira fase as palavras burnout, COVID-19, covid-longa, covid-drive, fake-news, hoax, lockdown, remdesivir/rendesivir, webinar e zoonose, e, nesta segunda parte, apresentaremos a análise dos seguintes quatro termos: task-force, lay-off, coronabonds e take-away. Como ficou provado na primeira fase da pesquisa, o grau de conhecimento e a atribuição do género gramatical a estes xenismos vêem-se submetidos, sobretudo, ao fator diatópico e, parcialmente, também à formação escolar adquirida. Estes dois critérios, portanto, serão considerados como decisivos também na presente análise, em que observaremos a relação entre o conhecimento geral e a dicionarização das quatro expressões e estabeleceremos o seu coeficiente e grau de oscilação genérica, com o fim de contribuir para a dicionarização mais completa e efetiva.
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