A estrangeiridade dos corpos sem órgãos do no conto abreuliano

Este artigo integra uma proposta de leitura do conto “O afogado” publicado na antologia O Ovo Apunhalado, do escritor Caio Fernando Abreu. Na análise, relacionamos literatura e filosofia para uma investigação da representação dos corpos dos personagens masculinos como meio crítico socioliterário, em...

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Bibliographic Details
Main Authors: Roniê Rodrigues da Silva, Natã Yanez de Oliveira Rodrigues de Melo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul 2021-01-01
Series:Revista de Estudos Literários da UEMS - REVELL
Subjects:
Online Access:https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4858
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Natã Yanez de Oliveira Rodrigues de Melo
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description Este artigo integra uma proposta de leitura do conto “O afogado” publicado na antologia O Ovo Apunhalado, do escritor Caio Fernando Abreu. Na análise, relacionamos literatura e filosofia para uma investigação da representação dos corpos dos personagens masculinos como meio crítico socioliterário, em que as implicações destas corporalidades na narrativa se vinculam a aspectos sociais. Dialogamos com os construtos teóricos dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, nas obras O Anti-Édipo e Mil Platôs, referentes às subjetivações corporais, em específico destacando a noção de Corpo sem Órgãos (CsO), insubmisso às estratificações, e que aparece problematizada num contraponto com a ideia de Organismo estratificante. As coletividades do enredo, uma dupla masculina e um grupo de moradores, ao se tensionarem, possibilitam a contextualização de termos esquizoanalíticos como Desterritorialização, Máquina Desejante, Poder e Potência. A relação entre dominação e potencialidade estabelece uma abertura a outro diálogo, com Michel Foucault em Vigiar e Punir, livro com o qual abordamos a alegoria do Panóptico, e a contraposição dos Corpos Dóceis ao CsO.
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