Estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas de países pertencentes ao Mercosul e aspectos toxicológicos
As plantas medicinais são utilizadas para a prevenção e tratamento de doenças, sendo usada por cerca de 80% da população para o cuidado primário à saúde. A rica biodiversidade do Brasil e países vizinhos oferece um potencial único e incomparável para a descoberta e desenvolvimento de agentes bioativ...
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Federal Council of Pharmacy
2017-12-01
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description | As plantas medicinais são utilizadas para a prevenção e tratamento de doenças, sendo usada por cerca de 80% da população para o cuidado primário à saúde. A rica biodiversidade do Brasil e países vizinhos oferece um potencial único e incomparável para a descoberta e desenvolvimento de agentes bioativos. O objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão sobre estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas dos países do Mercosul e aspectos toxicológicos. Com base em trabalho publicado anteriormente pelo autor, foram selecionadas as espécies com maior número de registro na Anvisa no Brasil (Aesculus hippocastanum - Castanha da Índia e Mikania glomerata- Guaco); as mais utilizadas como medicamentos fitoterápicos simples na Argentina (Cynara scolymus L. - Alcachofra e Solanum dulcamara - Dulcamara); as plantas medicinais mais vendidas no Paraguai (Peumus boldus Mol. - Boldo e Borago officinalis - Borragem); as mais consumidas no norte do Uruguai (Aloe vera – Aloe e Passiflora edulis - Maracujá) e da Venezuela a Hedera helix (Hera) por ser muito popular no país seu consumo. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Science Direct no mês de abril de 2016, sobre ensaios pré-clínicos e clínicos dessas espécies vegetais, em português e inglês, sendo selecionados os artigos mais relevantes, com uso de animais (ratos, coelhos ou camundongos), linhagens celulares ou bacterianas, ou estudos clínicos. Em relação aos estudos pré-clínicos e clínicos, Aloe e Alcachofra, foram as que apresentaram maior número de publicações. |
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spelling | doaj.art-0f28ed71889b40989f99d05de6e515022022-12-22T01:13:13ZengFederal Council of PharmacyInfarma: Pharmaceutical Sciences0104-02192318-93122017-12-01290428430110.14450/2318-9312.v29.e4.a2017.pp284-301Estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas de países pertencentes ao Mercosul e aspectos toxicológicosCamile Cecconi CECHINEL-ZANCHETT0Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade do Vale do Itajaí -UNIVALIAs plantas medicinais são utilizadas para a prevenção e tratamento de doenças, sendo usada por cerca de 80% da população para o cuidado primário à saúde. A rica biodiversidade do Brasil e países vizinhos oferece um potencial único e incomparável para a descoberta e desenvolvimento de agentes bioativos. O objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão sobre estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas dos países do Mercosul e aspectos toxicológicos. Com base em trabalho publicado anteriormente pelo autor, foram selecionadas as espécies com maior número de registro na Anvisa no Brasil (Aesculus hippocastanum - Castanha da Índia e Mikania glomerata- Guaco); as mais utilizadas como medicamentos fitoterápicos simples na Argentina (Cynara scolymus L. - Alcachofra e Solanum dulcamara - Dulcamara); as plantas medicinais mais vendidas no Paraguai (Peumus boldus Mol. - Boldo e Borago officinalis - Borragem); as mais consumidas no norte do Uruguai (Aloe vera – Aloe e Passiflora edulis - Maracujá) e da Venezuela a Hedera helix (Hera) por ser muito popular no país seu consumo. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Science Direct no mês de abril de 2016, sobre ensaios pré-clínicos e clínicos dessas espécies vegetais, em português e inglês, sendo selecionados os artigos mais relevantes, com uso de animais (ratos, coelhos ou camundongos), linhagens celulares ou bacterianas, ou estudos clínicos. Em relação aos estudos pré-clínicos e clínicos, Aloe e Alcachofra, foram as que apresentaram maior número de publicações.http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2036fitoterapiamercosulplantas medicinais |
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