Plástica mitral Mitral repair
Foram estudados 101 pacientes submetidos a plástica da valva mitral em seis anos, com seguimento de 100%. Entre eles, 36 eram do sexo masculino e 65 do sexo feminino, com idade variando de dois a 62 anos (M = 28 ± 16,4). Desses, 57 (56,4%) foram submetidos apenas a abordagem valvar mitral. Os demais...
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
1990-08-01
|
Series: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381990000200004 |
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author | Domingo M Braile Roberto V Ardito Gracia Helena Pinto José Luiz Verde dos Santos Marcos Zaiantchick Dorotéia Rossi S Souza Rubens Thevenard |
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description | Foram estudados 101 pacientes submetidos a plástica da valva mitral em seis anos, com seguimento de 100%. Entre eles, 36 eram do sexo masculino e 65 do sexo feminino, com idade variando de dois a 62 anos (M = 28 ± 16,4). Desses, 57 (56,4%) foram submetidos apenas a abordagem valvar mitral. Os demais foram submetidos a procedimentos associados, como plástica tricúspide (9,9%), revascularização do miocárdio (4,0%), entre outros. Não foi registrado óbito imediato. O índice de mortalidade tardia foi de 2% (AVC hemorrágico após cinco anos e septicemia), no primeiro ano. As complicações não fatais foram representadas pela endocardite evidenciada em dois pacientes (2%), sendo tratados e curados, e um paciente com reestenose mitral pós-plástica por reagudização da doença reumática. O estudo atuarial revelou um índice de 79,0 ± 17,7% de sobrevida, um total de 76,3 ± 17,8% de pacientes livres de complicações, 80,0 ± 17,9% de reoperações, 100,0% livres de tromboembolismo. Os resultados ecodoplercardiográficos registraram que 89% dos pacientes evoluíram com ausência de insuficiência. Dos 11% restantes, 7,4% apresentram insuficiência mitral discreta, 2,4% moderada e 2% importante. De acordo com a classificação da NYHA, os pacientes das classes III (83,8%) e IV (16,2%) passaram para as classes I (33,3%), II (60,6%), III (4,1%) e IV (2%). Os autores concluem que o anel de pericárdio flexível conforma-se perfeitamente com o anel valvar, não produz hemólise e se endoteliza completamente a médio prazo.<br>A hundred-and-one patients were studied in six years, with 100% of follow-up. Among them, 36 were male and 65 female, with an age range of two to 62 years (mean 28 ± 16.4%). Fifty seven of them (56.4%) underwent just a mitral surgery, the others and other associated procedures, as tricuspid plastic (9.9%), coronary artery revascularization (4.0%), among others. Hospital mortality was not registered. The late mortality rate was 2% for AVC hemorrhagic after five years, and septicemia during the first year. The non-fatal complications were represented by endocarditis in two patients (2%), treated and cured; and a mitral restenosis after plastic. The actuarial study revealed a survival rate of 79.0 ± 17.7% and rates of without complications, reoperation and thromboembolism of 76.3 ± 17.8, 80.0 ± 17.9 and 100%, respectively. The echocardiography results registered 89% of the patients with evolution to absence of insufficiency from the remaining 11%, 7.4% showed discrete mitral insufficiency, 2.4% moderate and 1.2% important. Under the NYHA classification, the patients functionally went from class III (83.3%) and IV (16.2%) to class I (33.3%), II (60.65), III (4.1%) and IV (2.0%). The authors conclude that the pericardium ring is flexible, it fits perfectly in the valvar ring, does not cause hemolysis, and shows completely endotelization after a certain time. |
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