Bancos de Esporos de Samambaias e Licófitas: uma Revisão
Os esporos de samambaias e licófitas podem ser depositados no solo e podem ser levados para o seu interior por mecanismos diversos, em geral para as camadas superficiais. Aí eles podem permanecer por determinado período de tempo em estado dormente e, quando levados novamente à superfície, poderão...
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2013-01-01
|
Series: | Anuário do Instituto de Geociências |
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mecanismos diversos, em geral para as camadas superficiais. Aí eles podem permanecer por determinado período de tempo em
estado dormente e, quando levados novamente à superfície, poderão germinar. Esses esporos vivos armazenados no solo são
chamados de banco de esporos. Bancos de esporos podem reduzir o risco de extinção de espécies, permitindo a regeneração
de uma população devastada por inundações, incêndios, secas, deslizamentos ou processos de sucessão. Desta forma, eles
têm uma função semelhante ao dos bancos de sementes em espermatófitas. A maioria absoluta dos esporos de samambaias
e licófitas são fotoblásticos positivos. Esse valor adaptativo os torna dormentes quando soterrados e potencialmente aptos
para germinar quando trazidos à luz. A regeneração de bancos de esporos persistentes também pode aumentar as chances
de cruzamento entre gametófitos de espécies colonizadoras. Funciona como um tampão contra as consequências da baixa
produção de esporos nos anos com condições climáticas adversas e contra mudanças drásticas na composição genética
durante as flutuações no tamanho da população, de modo que somente a longo prazo os padrões ambientais podem alterar
substancialmente essa composição. Genótipos aparentemente perdidos podem ser recuperados a partir do banco de esporos. |
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