Summary: | Resumo. A migração forçada no Oriente Médio é uma das pautas mais subestimadas por grande parte da imprensa ocidental, ainda que suas estatísticas e impactos tenham refletido no aumento da população que demanda ajuda humanitária e dificultado a elas a garantia dos direitos humanos e civis. Com foco na temática do refúgio, especialmente na Turquia, país com o maior número de refugiados no mundo, e o Líbano, com a maior população de imigrantes per capita, o presente artigo tem o objetivo de identificar como o jornalismo humanitário pode se apresentar como uma alternativa à cobertura factual da editoria de internacional, garantindo uma atuação jornalística que acompanhe o ciclo de vida do refúgio, retire da opacidade a consequente violação de direitos humanos dos migrantes e refugiados e contribua para a formação de uma opinião pública capaz de cobrar políticas humanitárias. A metodologia compreende a análise quantitativa da cobertura de três grandes jornais brasileiros, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo.
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