Línguas adicionais na escola- da zona de diferença à zona de transformação

Resumo: No presente artigo argumentamos que os tradicionais estereótipos referentes ao aprendiz de línguas, como a denominação de falante não nativo, os estigmas em relação à língua adicional emergente e os estilos de avaliação que enfocam apenas conteúdos e habilidades sem considerar as múltiplas e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Cecilia da Gama Torres, Maria Inêz Probst Lucena
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2017-05-01
Series:Signum: Estudos da Linguagem
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Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/25223
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description Resumo: No presente artigo argumentamos que os tradicionais estereótipos referentes ao aprendiz de línguas, como a denominação de falante não nativo, os estigmas em relação à língua adicional emergente e os estilos de avaliação que enfocam apenas conteúdos e habilidades sem considerar as múltiplas experiências dos educandos podem obscurecer as práticas de linguagem que, ao surgirem localmente, quando reconhecidas, têm o potencial de tornar-se recursos para a organização da aprendizagem e para ampliar as formas de participação nas várias esferas da lida cotidiana. Importa esclarecer que qualquer possibilidade de ampliação é mediada por comunicações localmente situadas e que estão abertas a interpretações. Entendemos que, em uma língua adicional, as pessoas teriam sim possibilidades de lançar mão de práticas de linguagem “diferenciadas” para participar de experiências com a língua emergente e, assim, alcançar seus objetivos sociais. Concluímos que deixar de reconhecer a riqueza da heterogeneidade que surge localmente é um grande prejuízo, porém reconhecê-la e interpretá-la em tempo real não é uma aspiração trivial.
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publishDate 2017-05-01
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spelling doaj.art-10e42ef0787d4c9a9c5c1a1567f7c9612023-01-30T20:36:45ZengUniversidade Estadual de LondrinaSignum: Estudos da Linguagem2237-48762017-05-0120110.5433/2237-4876.2017v20n1p167Línguas adicionais na escola- da zona de diferença à zona de transformaçãoAna Cecilia da Gama Torres0Maria Inêz Probst Lucena1Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Santa CatarinaPrograma de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGLg/ UFSC).Resumo: No presente artigo argumentamos que os tradicionais estereótipos referentes ao aprendiz de línguas, como a denominação de falante não nativo, os estigmas em relação à língua adicional emergente e os estilos de avaliação que enfocam apenas conteúdos e habilidades sem considerar as múltiplas experiências dos educandos podem obscurecer as práticas de linguagem que, ao surgirem localmente, quando reconhecidas, têm o potencial de tornar-se recursos para a organização da aprendizagem e para ampliar as formas de participação nas várias esferas da lida cotidiana. Importa esclarecer que qualquer possibilidade de ampliação é mediada por comunicações localmente situadas e que estão abertas a interpretações. Entendemos que, em uma língua adicional, as pessoas teriam sim possibilidades de lançar mão de práticas de linguagem “diferenciadas” para participar de experiências com a língua emergente e, assim, alcançar seus objetivos sociais. Concluímos que deixar de reconhecer a riqueza da heterogeneidade que surge localmente é um grande prejuízo, porém reconhecê-la e interpretá-la em tempo real não é uma aspiração trivial.https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/25223língua adicionalheterogeneidadeteoria socio-cultural
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