Perfil de escolares adolescentes sobre a percepção de saúde e comportamentos de risco
INTRODUÇÃO: A autopercepção de saúde refere-se à avaliação subjetiva que um indivíduo faz sobre o seu próprio estado de saúde, sendo utilizada como instrumento de avaliação global. OBJETIVO: Analisar o perfil dos escolares do ensino médio do Instituto Federal do Piauí/Campus Teresina Zona Sul a re...
Main Authors: | , , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2023-11-01
|
Series: | Caderno de Educação Física e Esporte |
Subjects: | |
Online Access: | https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/31994 |
Summary: | INTRODUÇÃO: A autopercepção de saúde refere-se à avaliação subjetiva que um indivíduo faz sobre o seu próprio estado de saúde, sendo utilizada como instrumento de avaliação global.
OBJETIVO: Analisar o perfil dos escolares do ensino médio do Instituto Federal do Piauí/Campus Teresina Zona Sul a respeito da percepção de saúde e dos comportamentos de risco à saúde.
MÉTODOS: Estudo descritivo de caráter transversal. A amostra foi composta por 133 escolares do ensino médio integrado ao técnico do Instituto Federal do Piauí, campus Teresina Zona Sul. As variáveis estudadas: estilo de vida, percepção de saúde, estresse e sono, comportamentos de risco e nível de atividade física. Utilizou-se um questionário com 72 perguntas adaptadas do questionário COMPAC, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e a tabela de rendimento acadêmico de Duarte. Realizou-se análise descritiva assim como o teste do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher.
RESULTADOS: A percepção de saúde e estresse da maioria dos alunos foi positiva. Escolares entre 16 e 17 anos apresentaram associação positiva com a autopercepção negativa de estresse (p=0,023) e autopercepção de qualidade de sono negativa (p=0,015). A autopercepção da qualidade de sono negativa foi associada aos alunos que residem na zona urbana (p=0,036) e estudam nos anos iniciais do ensino médio (p=0,004). O baixo nível de atividade física foi associado aos escolares do sexo feminino (p=0,001) e àqueles que estudam no turno vespertino (p=0,004).
CONCLUSÃO: A percepção de saúde da maioria dos escolares foi positiva e o fator de risco que se encontra mais presente foi o baixo nível de atividade física semanal. É necessário o estímulo ao aumento da atividade física regular para esses estudantes, por meio da aula de educação física, projetos e ações que estimulem a prática de atividades físicas.
|
---|---|
ISSN: | 2318-5104 2318-5090 |