Os testes de equilíbrio Alcance Funcional e “Timed Up and Go” e o risco de quedas em idosos
O risco de quedas aumenta com o envelhecimento, tornando-se problema de saúde pública. O estudo atual teve como objetivo identificar os fatores de risco de quedas em indivíduos idosos e analisar se os testes de equilíbrio, Teste de Alcance Funcional (TAF) e “Timed Up and Go” (TUG), identificam aquel...
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Format: | Article |
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2014-03-01
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Series: | Kairós Gerontologia |
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author | Maria Paula Silva Campos Lucy Gomes Vianna Afonso da Rocha Campos |
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description | O risco de quedas aumenta com o envelhecimento, tornando-se problema de saúde pública. O estudo atual teve como objetivo identificar os fatores de risco de quedas em indivíduos idosos e analisar se os testes de equilíbrio, Teste de Alcance Funcional (TAF) e “Timed Up and Go” (TUG), identificam aqueles com maior susceptibilidade a cair. Realizou-se estudo prospectivo, transversal e observacional, com 155 idosos (≥60 anos), sendo 131 mulheres e 24 homens, atendidos em hospital público de Brasília (DF). Estes idosos foram divididos em dois grupos: grupo 1, com os que referiram queda nos últimos 12 meses; e grupo 2, com aqueles que negaram queda no mesmo período. Foram aplicados, além de um questionário para identificar os fatores de risco de quedas, dois testes para avaliar o equilíbrio (TAF e TUG). A idade média dos idosos estudados foi de 70,65 ± 7,52 anos, sendo que 38,7% deles relataram queda nos últimos 12 meses. A incidência de quedas foi significativamente maior no sexo feminino, nos que relataram medo de queda e nos que usavam polifarmácia. Na análise multivariada, a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado ao evento quedas. Os testes de equilíbrio TAF e TUG não se correlacionaram significativamente com a ocorrência de quedas. Concluiu-se que a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado a quedas, e que os testes de equilíbrio TAF e TUG não identificaram os idosos com maior susceptibilidade a cair. |
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spelling | doaj.art-12206e91eb2a441cb6038125162d83682022-12-22T01:38:35ZengPontifícia Universidade Católica de São PauloKairós Gerontologia1516-25672176-901X2014-03-0116412513813894Os testes de equilíbrio Alcance Funcional e “Timed Up and Go” e o risco de quedas em idososMaria Paula Silva Campos0Lucy Gomes Vianna1Afonso da Rocha Campos2Universidade Católica de Brasília (UCB).Universidade Católica de Brasília (UCB).Universidade Católica de Brasília (UCB).O risco de quedas aumenta com o envelhecimento, tornando-se problema de saúde pública. O estudo atual teve como objetivo identificar os fatores de risco de quedas em indivíduos idosos e analisar se os testes de equilíbrio, Teste de Alcance Funcional (TAF) e “Timed Up and Go” (TUG), identificam aqueles com maior susceptibilidade a cair. Realizou-se estudo prospectivo, transversal e observacional, com 155 idosos (≥60 anos), sendo 131 mulheres e 24 homens, atendidos em hospital público de Brasília (DF). Estes idosos foram divididos em dois grupos: grupo 1, com os que referiram queda nos últimos 12 meses; e grupo 2, com aqueles que negaram queda no mesmo período. Foram aplicados, além de um questionário para identificar os fatores de risco de quedas, dois testes para avaliar o equilíbrio (TAF e TUG). A idade média dos idosos estudados foi de 70,65 ± 7,52 anos, sendo que 38,7% deles relataram queda nos últimos 12 meses. A incidência de quedas foi significativamente maior no sexo feminino, nos que relataram medo de queda e nos que usavam polifarmácia. Na análise multivariada, a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado ao evento quedas. Os testes de equilíbrio TAF e TUG não se correlacionaram significativamente com a ocorrência de quedas. Concluiu-se que a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado a quedas, e que os testes de equilíbrio TAF e TUG não identificaram os idosos com maior susceptibilidade a cair.http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/19633QuedasIdososEquilíbrio. |
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