O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário

O Hemangioendotelioma epitelióide (HE) é um tumor maligno raro de origem endotelial vascular que pode atingir vários tecidos. Dentre as apresentações clínicas, o HE pleural primário (HEPP) é um subtipo pouco relatado com comportamento agressivo e imprevisível, mau prognóstico e baixa sobrevida. Rela...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marina de Matos Pereira do Amaral, Augusto Santos Silveira Madureira, Bruno Azevedo, Rivadávio Fernandes Batista de Amorim
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2019-12-01
Series:Medicina
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/152521
_version_ 1811282242665709568
author Marina de Matos Pereira do Amaral
Augusto Santos Silveira Madureira
Bruno Azevedo
Rivadávio Fernandes Batista de Amorim
author_facet Marina de Matos Pereira do Amaral
Augusto Santos Silveira Madureira
Bruno Azevedo
Rivadávio Fernandes Batista de Amorim
author_sort Marina de Matos Pereira do Amaral
collection DOAJ
description O Hemangioendotelioma epitelióide (HE) é um tumor maligno raro de origem endotelial vascular que pode atingir vários tecidos. Dentre as apresentações clínicas, o HE pleural primário (HEPP) é um subtipo pouco relatado com comportamento agressivo e imprevisível, mau prognóstico e baixa sobrevida. Relatamos um caso de HEPP em um homem de 51 anos, com queixa de dor torácica e abdominal, dispneia e perda de peso. Radiologicamente, apresentou derrame pleural. A histopatologia e a imunohistoquímica confirmaram o diagnóstico de HEPP. Após cinco ciclos de quimioterapia com carboplatina e paclitaxel, a doença se manteve estável e o paciente com sintomas melhorados, porém, permaneceu vivo por 10 meses desde o diagnóstico inicial. Por se tratar de uma patologia rara, com escassez de dados terapêuticos e científicos, torna-se necessário o melhor entendimento de seu comportamento biológico e o desenvolvimento de maiores estudos futuros que contribuam com manejos terapêuticos efetivos para melhora da sobrevida do paciente.
first_indexed 2024-04-13T01:49:11Z
format Article
id doaj.art-1252a9e520d2417995280b3b70ad4882
institution Directory Open Access Journal
issn 0076-6046
2176-7262
language Portuguese
last_indexed 2024-04-13T01:49:11Z
publishDate 2019-12-01
publisher Universidade de São Paulo
record_format Article
series Medicina
spelling doaj.art-1252a9e520d2417995280b3b70ad48822022-12-22T03:07:56ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622019-12-0152410.11606/issn.2176-7262.v52i4p349-354O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primárioMarina de Matos Pereira do Amaral0Augusto Santos Silveira Madureira1Bruno Azevedo2Rivadávio Fernandes Batista de Amorim3Universidade de Brasília. Faculdade de Medicina (UnB), Brasília (DF), BrasilUniversidade de Brasília. Faculdade de Medicina (UnB), Brasília (DF), BrasilUniversidade de Brasília. Faculdade de Medicina (UnB), Brasília (DF), BrasilUniversidade de Brasília. Faculdade de Medicina (UnB), Brasília (DF), BrasilO Hemangioendotelioma epitelióide (HE) é um tumor maligno raro de origem endotelial vascular que pode atingir vários tecidos. Dentre as apresentações clínicas, o HE pleural primário (HEPP) é um subtipo pouco relatado com comportamento agressivo e imprevisível, mau prognóstico e baixa sobrevida. Relatamos um caso de HEPP em um homem de 51 anos, com queixa de dor torácica e abdominal, dispneia e perda de peso. Radiologicamente, apresentou derrame pleural. A histopatologia e a imunohistoquímica confirmaram o diagnóstico de HEPP. Após cinco ciclos de quimioterapia com carboplatina e paclitaxel, a doença se manteve estável e o paciente com sintomas melhorados, porém, permaneceu vivo por 10 meses desde o diagnóstico inicial. Por se tratar de uma patologia rara, com escassez de dados terapêuticos e científicos, torna-se necessário o melhor entendimento de seu comportamento biológico e o desenvolvimento de maiores estudos futuros que contribuam com manejos terapêuticos efetivos para melhora da sobrevida do paciente.http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/152521EpitelióideHemangioendoteliomaPleuraTórax
spellingShingle Marina de Matos Pereira do Amaral
Augusto Santos Silveira Madureira
Bruno Azevedo
Rivadávio Fernandes Batista de Amorim
O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
Medicina
Epitelióide
Hemangioendotelioma
Pleura
Tórax
title O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
title_full O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
title_fullStr O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
title_full_unstemmed O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
title_short O desafio do manejo terapêutico do hemangioendotelioma epitelióide pleural primário
title_sort o desafio do manejo terapeutico do hemangioendotelioma epitelioide pleural primario
topic Epitelióide
Hemangioendotelioma
Pleura
Tórax
url http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/152521
work_keys_str_mv AT marinadematospereiradoamaral odesafiodomanejoterapeuticodohemangioendoteliomaepitelioidepleuralprimario
AT augustosantossilveiramadureira odesafiodomanejoterapeuticodohemangioendoteliomaepitelioidepleuralprimario
AT brunoazevedo odesafiodomanejoterapeuticodohemangioendoteliomaepitelioidepleuralprimario
AT rivadaviofernandesbatistadeamorim odesafiodomanejoterapeuticodohemangioendoteliomaepitelioidepleuralprimario