PREVALÊNCIA E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE POPULAÇÃO URBANA E RURAL
RESUMO Objetivo: estimar a prevalência, conhecimento e tratamento da hipertensão arterial sistêmica, comparando as características associadas ao não controle da pressão arterial entre população hipertensa urbana e rural de um município de pequeno porte do interior de Minas Gerais. Material e métodos...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2017-06-01
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author | Patricia Magnabosco Edward Meirelles de Oliveira Adrielle Naiara Toneti Anna Cláudia Yokoyama dos Anjos Leila Maria Marchi-Alves |
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description | RESUMO Objetivo: estimar a prevalência, conhecimento e tratamento da hipertensão arterial sistêmica, comparando as características associadas ao não controle da pressão arterial entre população hipertensa urbana e rural de um município de pequeno porte do interior de Minas Gerais. Material e métodos: estudo epidemiológico com 1.528 residentes do município de Sacramento-MG, Brasil. Foram coletadas variáveis socioeconômicas e comportamentais, dificuldades de utilização dos serviços de saúde e realização da medida da pressão arterial. Para analisar a associação entre a variável dependente (não controle da pressão arterial) e demais variáveis, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e calculou-se a Odds Ratio. O nível de significância adotado foi de α = 0.05. Resultados: foram entrevistados 153 sujeitos residentes da área rural e 1.375 da área urbana. A prevalência da hipertensão foi de 38,6%, sendo 38,6% na área urbana e 38,5% na área rural. Entre os hipertensos (n=590), 91,5% sabiam dessa condição; 90,6% estavam em tratamento e 52,6% apresentaram a pressão arterial controlada. Tinham associação com o não controle da pressão arterial: consumo de bebida alcoólica (p=0,001), dificuldade de seguir a prescrição medicamentosa (p=0,000), não comparecimento às consultas médicas de rotina (p=0,005). Conclusões: a hipertensão arterial revelou-se de alta prevalência e importante problema de saúde pública também em um município de pequeno porte do interior do país. |
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spelling | doaj.art-132c2ad7960f4b84a3f1051c71a4ec912024-01-25T16:20:24ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892017-06-0121110.5935/1415-2762.20170009PREVALÊNCIA E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE POPULAÇÃO URBANA E RURALPatricia Magnabosco0Edward Meirelles de Oliveira1Adrielle Naiara Toneti2Anna Cláudia Yokoyama dos Anjos3Leila Maria Marchi-Alves4Universidade Federal de Uberlândia, Curso de Graduação em Enfermagem, Uberlândia MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta. Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Curso de Graduação em Enfermagem. Uberlândia, MG – Brasil., Universidade Federal de UberlândiaUniversidade Federal do Triângulo Mineiro, Hospital de Clínicas, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Uberaba MG , Brazil, Enfermeiro. Doutor em Ciências. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – HC-UFTM. Uberaba, MG – Brasil., Universidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade de São Paul, Escola de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP , Brazil, Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Universidade de São Paul – USP, Escola de Ribeirão Preto – EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil., Universidade de São PauloUniversidade Federal de Uberlândia, Curso de Graduação em Enfermagem, Uberlândia MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta. Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Curso de Graduação em Enfermagem. Uberlândia, MG – Brasil., Universidade Federal de UberlândiaUSP, EERP, Ribeirão Preto SP , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada. USP, EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil., Universidade de São PauloRESUMO Objetivo: estimar a prevalência, conhecimento e tratamento da hipertensão arterial sistêmica, comparando as características associadas ao não controle da pressão arterial entre população hipertensa urbana e rural de um município de pequeno porte do interior de Minas Gerais. Material e métodos: estudo epidemiológico com 1.528 residentes do município de Sacramento-MG, Brasil. Foram coletadas variáveis socioeconômicas e comportamentais, dificuldades de utilização dos serviços de saúde e realização da medida da pressão arterial. Para analisar a associação entre a variável dependente (não controle da pressão arterial) e demais variáveis, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e calculou-se a Odds Ratio. O nível de significância adotado foi de α = 0.05. Resultados: foram entrevistados 153 sujeitos residentes da área rural e 1.375 da área urbana. A prevalência da hipertensão foi de 38,6%, sendo 38,6% na área urbana e 38,5% na área rural. Entre os hipertensos (n=590), 91,5% sabiam dessa condição; 90,6% estavam em tratamento e 52,6% apresentaram a pressão arterial controlada. Tinham associação com o não controle da pressão arterial: consumo de bebida alcoólica (p=0,001), dificuldade de seguir a prescrição medicamentosa (p=0,000), não comparecimento às consultas médicas de rotina (p=0,005). Conclusões: a hipertensão arterial revelou-se de alta prevalência e importante problema de saúde pública também em um município de pequeno porte do interior do país.https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49900PrevalênciaHipertensãoControlePopulação UrbanaPopulação Rural |
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