Platão e o pensamento grego

O Pensamento de Platão tem o encanto das estátuas de Dédalo: esvai-se pelos meandros do discurso, tão logo se pretenda travar com ele uma relação de domínio. A sua correta interpretação exige que se assuma a Polis como o lugar natural no qual emerge, como a limitação que ele se propõe superar remont...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Francisco Benjamin de Souza Netto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista 1982-12-01
Series:Trans/Form/Ação
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31731982000100002&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O Pensamento de Platão tem o encanto das estátuas de Dédalo: esvai-se pelos meandros do discurso, tão logo se pretenda travar com ele uma relação de domínio. A sua correta interpretação exige que se assuma a Polis como o lugar natural no qual emerge, como a limitação que ele se propõe superar remontando à Fysis e ao Ser. Fazê-lo importa em captar o movimento que lhe é próprio, partindo da questão sobre o ente e visualizando a resposta como o enunciado de sua essência, isto é, do eidos, e de seu fundamento, isto é, do Bem como nome próprio do Ser. Determinando o ente em sua essência, o eidos é a medida de toda a adequação, da episteme à Polis.
ISSN:1980-539X