Summary: | Neste artigo realizamos uma apreciação de duas eminentes problematizações da sexualidade e crítica social. Centramos nossa discussão nas obras: “Eros e Civilização” [1955], de Herbert Marcuse, e de “História da Sexualidade I: a vontade de saber” [1976], de Michel Foucault. Ocupamo-nos, sobretudo, em penetrar no que parece ser os focos que distanciam as perspectivas críticas dos autores, a saber: por parte de Marcuse, uma ontologia do social que anseia a utopia de um Eros e Razão emancipatórios; e, por parte de Foucault, uma ontologia do presente que busca uma nova dimensão da relação entre a subjetividade e a verdade, afastando de ajuizar sobre a natureza da sexualidade.
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