| Summary: | A identificação dos objetos a partir de sua forma é uma tarefa que realizamos cotidianamente sem maiores dificuldades e sem nos perguntarmos de que modo a identidade surge da forma. A semiótica asume a tarefa de descrever esse proceso a partir do momento em que a identidade do objeto, sua caracterização, é concebida em termos de significação. Sem dúvida, ao abordar essa tarefa encontra-se imediatamente a dificuldade de descrever mediante um método geral a diversidade das formas que o homem enfrenta. Aqui é proposto fazer a descrição das formas tridimensionais a partir de imagens bidimensionais e com a ajuda de uma análise qualitativa em termos de pontos de referência inscritos na grade posicional. O artigo justifica a pertinência semiótica do método adotado e ilustra sua aplicação por meio de um estudo de recipientes maias prehispânicos.
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