TRAÇADORES E TÉCNICAS ISOTÓPICAS EM HIDROLOGIA SUBTERRÂNEA: A EXPERIÊNCIA DO CDTN/CNEN, BRASIL

A análise de isótopos de elementos químicos presentes naturalmente na água e a adição de traçadores artificiais ao sistema hídrico proporcionam a obtenção de diversos parâmetros relacionados à dinâmica da água. Os isótopos 2H(deutério) e 18O marcam as partes do ciclo hidrológico, possibilitando o co...

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Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Sérgio Pelógia Minardi, Virgílio Lopardi Bomtempo
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2000-09-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23757
Description
Summary:A análise de isótopos de elementos químicos presentes naturalmente na água e a adição de traçadores artificiais ao sistema hídrico proporcionam a obtenção de diversos parâmetros relacionados à dinâmica da água. Os isótopos 2H(deutério) e 18O marcam as partes do ciclo hidrológico, possibilitando o conhecimento da história da água (origem e processos de mudança de fase). O 3H(trítio) e o 14C são utilizados para datar águas recentes e antigas, respectivamente. Quando injetado para marcar a umidade da zona vadosa, o trítio fornece a taxa de infiltração da água meteórica e, consequentemente, a recarga do aqüífero. A rodamina, corante fluorescente, é usualmente utilizada para medir vazão de rios e estudar interconexões subterrâneas. O presente trabalho contempla os estudos realizados pelo CDTN/CNEN em dois domínios geológicos distintos: o carste do grupo Bambuí na região de Montes Claros, e o platô alcalino de rochas vulcânicas do Planalto de Poços de Caldas, ambos em Minas Gerais.
ISSN:0101-7004
2179-9784