Influência do gênero em estudos de bioequivalência de medicamentos
As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo de...
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Federal Council of Pharmacy
2017-01-01
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Series: | Infarma: Pharmaceutical Sciences |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=editor&op=submission&path%5B%5D=1882 |
Summary: | As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não
bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência
do gênero na bioequivalência de três medicamentos testes na forma de comprimido revestido: Metildopa 500 mg,
Diazepam 10 mg e Butilbrometo de Escopolamina 10mg. Para tanto, os parâmetros farmacocinéticos que determinam
a bioequivalência, ASC0-t, ASC0-∞ e Cmáx, foram recalculados considerando os gêneros em separado. Os estudos do
Diazepam e Escopolamina foram bioequivalentes para ambos os sexos, mas bioinequivalentes quando considerado
apenas o sexo feminino. O estudo de bioequivalência da Metildopa não foi bioequivalente para ambos os sexos e nem
para os sexos em separado. Assim, faz se necessário ampliar as discussões sobre a forma de analisar e definir a bioequivalência
de medicamentos a fim de garantir a eficiência e segurança dos tratamentos para ambos os sexos. |
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ISSN: | 0104-0219 2318-9312 |