Influência do gênero em estudos de bioequivalência de medicamentos

As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo de...

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Bibliographic Details
Main Authors: José Wellithom Viturino da SILVA, Rafael Ferreira de LIMA, Ana Rosa Brissant de ANDRADE, Juliana KISHISHITA, Leila Bastos LEAL, Giovana Damasceno SOUSA
Format: Article
Language:English
Published: Federal Council of Pharmacy 2017-01-01
Series:Infarma: Pharmaceutical Sciences
Subjects:
Online Access:http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=editor&op=submission&path%5B%5D=1882
Description
Summary:As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do gênero na bioequivalência de três medicamentos testes na forma de comprimido revestido: Metildopa 500 mg, Diazepam 10 mg e Butilbrometo de Escopolamina 10mg. Para tanto, os parâmetros farmacocinéticos que determinam a bioequivalência, ASC0-t, ASC0-∞ e Cmáx, foram recalculados considerando os gêneros em separado. Os estudos do Diazepam e Escopolamina foram bioequivalentes para ambos os sexos, mas bioinequivalentes quando considerado apenas o sexo feminino. O estudo de bioequivalência da Metildopa não foi bioequivalente para ambos os sexos e nem para os sexos em separado. Assim, faz se necessário ampliar as discussões sobre a forma de analisar e definir a bioequivalência de medicamentos a fim de garantir a eficiência e segurança dos tratamentos para ambos os sexos.
ISSN:0104-0219
2318-9312