Avaliação do potencial de aproveitamento energético dos resíduos de madeira e derivados gerados em fábricas do polo moveleiro de Ubá - MG

<p><a href="http://dx.doi.org/10.5902/198050988454">http://dx.doi.org/10.5902/198050988454</a></p>O presente estudo avaliou o potencial de reaproveitamento energético dos resíduos de madeira e seus derivados gerados no Polo Moveleiro de Ubá, MG. Painéis reconstituíd...

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Bibliographic Details
Main Authors: Rogério Machado Pinto Farage, Ana Augusta Passos Rezende, Cláudio Mudado Silva, Wiliam Gomes Nunes, Angélica de Cássia Oliveria Carneiro, Danielle Biajoli Vieira, Cleuber Lúcio Silva Rodrigues
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2013-03-01
Series:Ciência Florestal
Subjects:
Online Access:http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/8454
Description
Summary:<p><a href="http://dx.doi.org/10.5902/198050988454">http://dx.doi.org/10.5902/198050988454</a></p>O presente estudo avaliou o potencial de reaproveitamento energético dos resíduos de madeira e seus derivados gerados no Polo Moveleiro de Ubá, MG. Painéis reconstituídos de MDF (medium density fiberboard), aglomerado e compensado foram caracterizados e classificados, identificando assim as oportunidades e possíveis limitações quanto à sua utilização. Por meio de diagnóstico realizado em 11 fábricas de móveis, verificou-se que os resíduos de madeira compreendem mais de 90 % do total dos resíduos sólidos gerados. Além da grande quantidade gerada, não foi identificada nenhuma ação integrada entre as fábricas do Polo para o adequado gerenciamento dos resíduos, negligenciando seus riscos ambientais e sanitários, bem como seu potencial energético. Contudo, os teores de umidade e poder calorífico dos resíduos demonstraram potencial para o seu reaproveitamento energético através da produção de briquetes. Os gases gerados em ensaios de combustão dos resíduos não apresentaram substâncias ou compostos tóxicos acima dos limites preconizados pelas normas ambientais, verificando, neste aspecto, um bom desempenho ambiental para o aproveitamento destes resíduos conforme proposto pelo presente estudo. Entretanto, as cinzas dos resíduos de aglomerado BP (baixa pressão) e FF (finish foil) apresentaram elevadas concentrações de cromo, enquadrando-se como Classe I (perigosos), segundo a ABNT/NBR 10004/2004.
ISSN:0103-9954
1980-5098