Summary: | Este artigo se situa em um lugar de fala, de existência, de resistência e (re)existência de seu autor como membro da população LGBT do Brasil. Situado nesse lugar de identidades e pertencimentos indaga sobre as relações entre o ensino/aprendizagem das artes visuais na América Latina a partir das pesquisas em desenvolvimento no Grupo de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos – GPEACC/CNPq do Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri – URCA. Nosso objetivo tem sido o de decolonializar o ensino de Arte no contexto da escola de Educação Básica, especificamente, o ensino das artes visuais. Em um primeiro momento, entendíamos que a decolonialidade ocorreria por meio da inserção de artistas ativistas e artivistas LGBT na seleção das/os professoras/es. No entanto, a partir dos estudos sobre a decolonialidade ou a opção decolonial requer pensar também o conhecimento das professoras e professores, e pensar sobre o conhecimento acumulado por estas e estes profissionais da educação, aponta para um exercício de aprender a desaprender. A partir do “aprender a desaprender”, como estratégia para que nós, latino-americanas e latino-americanos, possamos aprender a desaprender sobre nós mesmos como condição para a construção de um projeto emancipatório.
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