É possível habitar um corpo dançante? Para uma anatomia furtiva dos afetos, ou corpa
O ensaio busca pensar um corpo dançante, para uma nanopolítica dos afetos. O corpo como tarefa para uma transmutação de estados afetivos, do mapa de afetos do corpo. A transformação de estados afetivos só pode ser pensada tendo em vista que não existe uma essência no sujeito. E soma-se a isso o ente...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal Fluminense
2022-10-01
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author | Martha de Mello Ribeiro |
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description | O ensaio busca pensar um corpo dançante, para uma nanopolítica dos afetos. O corpo como tarefa para uma transmutação de estados afetivos, do mapa de afetos do corpo. A transformação de estados afetivos só pode ser pensada tendo em vista que não existe uma essência no sujeito. E soma-se a isso o entendimento de que as emoções são fortuitas e contingenciais, ou seja, são dinâmicas. Não é possível prever o que pode nos acometer no acontecimento de um encontro. Se é possível afirmar que as emoções que sentimos se modificam e se transformam no processo histórico, tal nomadismo dos afetos também pode ser pensado numa escala nano, justamente num trabalho molecular sobre si. Realizar uma transformação ativa no nosso mapa de afetos é nos perguntar, como nos incita Didi-Huberman (2016), sobre como essa emoção aconteceu em mim, no meu corpo; e por que aconteceu. |
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issn | 1981-4062 |
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publishDate | 2022-10-01 |
publisher | Universidade Federal Fluminense |
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