Summary: | Quais os modos de ser garota e garoto na juventude? Que identidades esses jovens têm construídos na ocupação dos diversos espaços do recreio? Como tem sido essa ocupação: negociada, conflituosa ou tácita? Este artigo é parte da pesquisa de mestrado, em andamento, sobre a relação entre juventude, consumo e gênero, com enfoque no cotidiano da escola, sobretudo na observação da ocupação dos espaços do recreio de garotos e garotas com idades entre 13 e 14 anos de idade, da turma do oitavo ano do Ensino Fundamental II, da “Escola da Praia”: uma escola da rede católica de ensino, na Zona Sul do Rio de Janeiro, próximo ao mar. Tomamos o referencial de Bakhtin, no que diz respeito à “dimensão alteritária” e, quanto a autores que discutem identidade, nos fundamentaremos basicamente em dois: Jonê Carlão Baião (2006), por auxiliar na compreensão das identidades como sendo constantemente negociadas, uma vez que são flexíveis e variáveis e; Guacira Lopes Louro (1997), por falar que as identidades estão sempre se construindo. Utilizamos como metodologia a observação com registros de áudio e vídeo de uma câmera e a narrativa descritiva dos dados coletados.
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