Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose
A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamen...
Main Authors: | , , , , , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Editora Unijuí
2023-11-01
|
Series: | Revista Contexto & Saúde |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13923 |
_version_ | 1797426164390690816 |
---|---|
author | Ana Paula Biadola Paulo Henrique Guilherme Borges Gislaine da Silva Rodrigues Amanda Aparecida Silva de Aguiar Paulo José Mascarenhas Mazaro Christiane Martinez Húngaro Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues Eliana Peresi-Lordelo |
author_facet | Ana Paula Biadola Paulo Henrique Guilherme Borges Gislaine da Silva Rodrigues Amanda Aparecida Silva de Aguiar Paulo José Mascarenhas Mazaro Christiane Martinez Húngaro Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues Eliana Peresi-Lordelo |
author_sort | Ana Paula Biadola |
collection | DOAJ |
description |
A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Para tanto, foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados os níveis de proteína C reativa (PCR), albumina (ALB) e a razão PCR/ALB de pacientes com tuberculose (n=37) atendidos em uma cidade da região do Oeste-Paulista, em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10), e de controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado aos níveis da razão PCR/ALB. Dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes foram obtidos por meio da análise de prontuários. Foram demonstrados níveis de PCR e da razão PCR/ALB elevados em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou associação com maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Houve diminuição da PCR e razão PCR/ALB de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e há associação da razão PCR/ALB com risco de complicações do estresse inflamatório no acompanhamento da eficácia do tratamento.
|
first_indexed | 2024-03-09T08:26:20Z |
format | Article |
id | doaj.art-16e19eb480b6410c82639b06a679d604 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1676-188X 2176-7114 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-09T08:26:20Z |
publishDate | 2023-11-01 |
publisher | Editora Unijuí |
record_format | Article |
series | Revista Contexto & Saúde |
spelling | doaj.art-16e19eb480b6410c82639b06a679d6042023-12-02T21:04:09ZengEditora UnijuíRevista Contexto & Saúde1676-188X2176-71142023-11-01234710.21527/2176-7114.2023.47.13923Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da TuberculoseAna Paula Biadola0Paulo Henrique Guilherme Borges1Gislaine da Silva Rodrigues2Amanda Aparecida Silva de Aguiar3Paulo José Mascarenhas Mazaro4Christiane Martinez Húngaro5Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues6Eliana Peresi-Lordelo7Universidade do Oeste PaulistaUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual PaulistaAmbulatório de TisiologiaUniversidade do Oeste PaulistaUniversidade do Oeste PaulistaUniversidade do Oeste Paulista A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Para tanto, foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados os níveis de proteína C reativa (PCR), albumina (ALB) e a razão PCR/ALB de pacientes com tuberculose (n=37) atendidos em uma cidade da região do Oeste-Paulista, em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10), e de controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado aos níveis da razão PCR/ALB. Dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes foram obtidos por meio da análise de prontuários. Foram demonstrados níveis de PCR e da razão PCR/ALB elevados em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou associação com maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Houve diminuição da PCR e razão PCR/ALB de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e há associação da razão PCR/ALB com risco de complicações do estresse inflamatório no acompanhamento da eficácia do tratamento. https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13923Tuberculose; Antituberculosos; Resposta de Fase Aguda |
spellingShingle | Ana Paula Biadola Paulo Henrique Guilherme Borges Gislaine da Silva Rodrigues Amanda Aparecida Silva de Aguiar Paulo José Mascarenhas Mazaro Christiane Martinez Húngaro Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues Eliana Peresi-Lordelo Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose Revista Contexto & Saúde Tuberculose; Antituberculosos; Resposta de Fase Aguda |
title | Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose |
title_full | Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose |
title_fullStr | Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose |
title_full_unstemmed | Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose |
title_short | Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose |
title_sort | proteinas de fase aguda ferramentas antigas para melhorar o diagnostico da tuberculose |
topic | Tuberculose; Antituberculosos; Resposta de Fase Aguda |
url | https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13923 |
work_keys_str_mv | AT anapaulabiadola proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT paulohenriqueguilhermeborges proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT gislainedasilvarodrigues proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT amandaaparecidasilvadeaguiar proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT paulojosemascarenhasmazaro proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT christianemartinezhungaro proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT marcusviniciuspimentarodrigues proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose AT elianaperesilordelo proteinasdefaseagudaferramentasantigasparamelhorarodiagnosticodatuberculose |