Determinação do número de ínstares larvais em <em>Plutella xylostella</em> (L.) (Lepidoptera: Yponomeutidae)

O presente trabalho teve como objetivo determinar indiretamente o número de ínstares larvais em Plutella xylostella. No Laboratório de Biologia de Insetos da Universidade Federal de Viçosa, à temperatura de 24,5±4ºC, fotofase de 12 horas e UR de 70±5%, lagartas foram alimentadas em placas de Petri c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Carvalho Carlos Ecole, Norivaldo dos Anjos, Miguel Michereff Filho, Marcelo Coutinho Picanço
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Maringá 2008-07-01
Series:Acta Scientiarum: Biological Sciences
Subjects:
Online Access:https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci/article/view/4447
Description
Summary:O presente trabalho teve como objetivo determinar indiretamente o número de ínstares larvais em Plutella xylostella. No Laboratório de Biologia de Insetos da Universidade Federal de Viçosa, à temperatura de 24,5±4ºC, fotofase de 12 horas e UR de 70±5%, lagartas foram alimentadas em placas de Petri com folhas frescas de repolho. Diariamente uma quantidade variável de lagartas foi recolhida, fervida e conservada em álcool a 70%. As cápsulas cefálicas de noventa e seis (96) lagartas foram medidas sob lupa estereoscópica. A quantidade de ínstares e respectiva razão de crescimento foram determinadas pela análise de hipóteses. Na regra de decisão para a seleção da hipótese mais adequada, consideraram-se como pontos de rejeição da hipótese: i) a sobreposição dos intervalos de confiança para médias da largura de cápsula cefálica entre ínstares sucessivos; ii) o menor valor do coeficiente de determinação da regressão linear (R2); e iii) a discordância do valor estimado da razão de crescimento (K) em relação ao intervalo de variação de K proposto por Dyar. Lagartas de P. xylostella foram agrupadas e os ínstares descritos considerando-se que as larguras de cápsula cefálica, em média, estariam nos intervalos (p < 0,05) 0,15-0,162; 0,227-0,259; 0,361-0,395 e 0,462-0,514 mm para o I, II, III e IV ínstares, respectivamente. A curva de distribuição multimodal de larguras de cápsulas cefálicas permitiu determinar a existência de quatro ínstares (K=1,4; R2= 0,87). A distribuição dos valores da largura da cápsula cefálica seguiu a regra de Dyar.
ISSN:1679-9283
1807-863X