Estruturas atectônicas da Bacia do Paraná em Campinas (SP): deformação sin-sedimentar no Subgrupo Itararé

Entre 2000-2001, obras na Rodovia D. Pedro I expuseram dobras atectônicas no Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná, no trevo da estrada que une Campinas a Moji-Mirim e Moji-Guaçu. Ocorrem dobras convolutas decimétricas, fechadas a isoclinais, controladas por siltitos laminados. As obras também expuseram...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Celso Dal Ré Carneiro, Felipe Garcia Domingues da Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2015-06-01
Series:Terrae Didatica
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637464
Description
Summary:Entre 2000-2001, obras na Rodovia D. Pedro I expuseram dobras atectônicas no Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná, no trevo da estrada que une Campinas a Moji-Mirim e Moji-Guaçu. Ocorrem dobras convolutas decimétricas, fechadas a isoclinais, controladas por siltitos laminados. As obras também expuseram, e depois destruíram, ondulações com comprimento de onda da ordem de 20 m. Sintetizam-se critérios distintivos desse tipo de estrutura e descrevem-se feições similares, entre SP e SC. A origem das deformações pode ser associada diretamente à ação do gelo ou ao deslizamento subaqüoso de camadas inconsolidadas. As ocorrências de Campinas parecem resultar de ambos os processos. Localmente, camadas não-confinadas em ambiente subaqüoso sofreram deformações penecontemporâneas à sedimentação, ao passo que as ondulações mais amplas e abertas devem-se à ação direta do gelo.
ISSN:1679-2300
1980-4407