Fitossociologia da caatinga na Floresta Nacional de Açu, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e entorno: diversidade e biogeografia do componente lenhoso

RESUMO O semiárido do Estado do Rio Grande do Norte pode ser dividido em duas unidades geoambientais principais: Depressão Sertaneja e a Bacia Sedimentar Potiguar. Embora a flora das bacias sedimentares arenosas normalmente seja diferente daquela dos terrenos cristalinos, parte da Bacia Potiguar pos...

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Bibliographic Details
Main Authors: Carla Daniela Guedes Paiva, Marcelo Freire Moro, Leandro de Oliveira Furtado de Sousa, Cristina Baldauf
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Botânica 2021-12-01
Series:Hoehnea
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062021000100207&tlng=pt
Description
Summary:RESUMO O semiárido do Estado do Rio Grande do Norte pode ser dividido em duas unidades geoambientais principais: Depressão Sertaneja e a Bacia Sedimentar Potiguar. Embora a flora das bacias sedimentares arenosas normalmente seja diferente daquela dos terrenos cristalinos, parte da Bacia Potiguar possui depósitos paleo-aluvionares pedregosos, com seixos rolados, impondo à flora condições edáficas diferentes. A Floresta Nacional de Açu está localizada em um trecho da borda da Bacia Potiguar com depósitos de seixos, que tornam o solo pedregoso. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a estrutura fitossociológica da caatinga na FLONA e arredores e compreender os vínculos biogeográficos da flora local em relação a outras áreas da Caatinga. Selecionamos áreas no interior e arredores da FLONA e amostramos 1500 indivíduos lenhosos, pertencentes a 33 espécies. Os vínculos biogeográficos mostram que a borda pedregosa da Bacia Potiguar tem mais proximidade com a flora dos terrenos cristalinos do que com terrenos arenosos de outras bacias sedimentares arenosas.
ISSN:2236-8906