Fatores associados a quedas em idosos: inquérito domiciliar
Objetivo: Identificar a prevalência de quedas e fatores associados em idosos no ambiente domiciliar. Métodos: Estudo transversal quantitativo, tipo inquérito domiciliar, observacional e analítico, realizado com 212 idosos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária, em Fortaleza, Ceará, que relacio...
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade de Fortaleza
2021-04-01
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| Series: | Revista Brasileira em Promoção da Saúde |
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| Online Access: | https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10998 |
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| author | Samya Regina Nunes Oliveira Francisco Marcos de Lima Messias José Auricélio Bernardo Cândido Geanne Maria Costa Torres Inês Dolores Teles Figueiredo Antônio Germane Alves Pinto Maria Rosilene Cândido Moreira Maria Irismar de Almeida |
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| description | Objetivo: Identificar a prevalência de quedas e fatores associados em idosos no ambiente domiciliar. Métodos: Estudo transversal quantitativo, tipo inquérito domiciliar, observacional e analítico, realizado com 212 idosos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária, em Fortaleza, Ceará, que relacionou aspectos demográficos, sociais e clínicos correspondendo ao autorrelato de quedas nos últimos 12 meses. A análise descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas e percentuais. A análise inferencial ocorreu no modelo não ajustado para teste da associação entre o desfecho (ocorrência de quedas) e as variáveis associativas por meio do teste do qui-quadrado de Wald, considerando p<0,20 como critério de entrada, e, no modelo ajustado, utilizou-se a regressão de Poisson, considerando-se p<0,05. Resultados: A prevalência de quedas foi de 63,7%, com predomínio em pessoas na faixa etária entre 60 e 79 anos de idade (63,7%), do sexo feminino (53,8%), que usavam tapetes no domicílio (66,5%) e apresentavam duas ou mais comorbidades (41,5%). Sua ocorrência foi associada ao sexo feminino (RP=1,96; p<0,03), com histórico de duas ou mais comorbidades (RP=0,407; p<0,04) e episódios que envolveram tapetes (RP=1,975; p<0,03). Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de quedas nos idosos investigados. A identificação dos fatores, a prevenção de comorbidades e a remoção de acessórios escorregadios nos domicílios constituem mudanças que podem ser estimuladas pela abordagem dos profissionais de saúde. |
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| issn | 1806-1230 |
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| publishDate | 2021-04-01 |
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| spelling | doaj.art-185c7426ff8b4785b724627a0e0e33532022-12-21T23:44:10ZporUniversidade de FortalezaRevista Brasileira em Promoção da Saúde1806-12302021-04-01341910.5020/18061230.2021.10998Fatores associados a quedas em idosos: inquérito domiciliarSamya Regina Nunes Oliveira 0https://orcid.org/0000-0001-5304-6684Francisco Marcos de Lima Messias 1https://orcid.org/0000-0001-7093-0471José Auricélio Bernardo Cândido 2https://orcid.org/0000-0003-3327-8861Geanne Maria Costa Torres 3https://orcid.org/0000-0003-1998-1278Inês Dolores Teles Figueiredo 4https://orcid.org/0000-0002-7280-8442Antônio Germane Alves Pinto 5https://orcid.org/0000-0002-4897-1178Maria Rosilene Cândido Moreira6https://orcid.org/0000-0002-9821-1935Maria Irismar de Almeida7https://orcid.org/0000-0002-9937-092XUniversidade Estadual do Ceará Prefeitura Municipal de Fortaleza Universidade Estadual do Ceará Universidade Estadual do Ceará Universidade Regional do Cariri Universidade Regional do Cariri Universidade Federal do Cariri Universidade Estadual do Ceará Objetivo: Identificar a prevalência de quedas e fatores associados em idosos no ambiente domiciliar. Métodos: Estudo transversal quantitativo, tipo inquérito domiciliar, observacional e analítico, realizado com 212 idosos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária, em Fortaleza, Ceará, que relacionou aspectos demográficos, sociais e clínicos correspondendo ao autorrelato de quedas nos últimos 12 meses. A análise descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas e percentuais. A análise inferencial ocorreu no modelo não ajustado para teste da associação entre o desfecho (ocorrência de quedas) e as variáveis associativas por meio do teste do qui-quadrado de Wald, considerando p<0,20 como critério de entrada, e, no modelo ajustado, utilizou-se a regressão de Poisson, considerando-se p<0,05. Resultados: A prevalência de quedas foi de 63,7%, com predomínio em pessoas na faixa etária entre 60 e 79 anos de idade (63,7%), do sexo feminino (53,8%), que usavam tapetes no domicílio (66,5%) e apresentavam duas ou mais comorbidades (41,5%). Sua ocorrência foi associada ao sexo feminino (RP=1,96; p<0,03), com histórico de duas ou mais comorbidades (RP=0,407; p<0,04) e episódios que envolveram tapetes (RP=1,975; p<0,03). Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de quedas nos idosos investigados. A identificação dos fatores, a prevenção de comorbidades e a remoção de acessórios escorregadios nos domicílios constituem mudanças que podem ser estimuladas pela abordagem dos profissionais de saúde.https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10998idosofatores de riscoprevenção de acidentesatenção primária à saúde |
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