SOB AS LENTES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: IMAGENS DE UMA MATEMÁTICA PRETERIDA

Este artigo trata de uma pesquisa de orientação fenomenológica, que buscou empreender um movimento hermenêutico na análise de fotografias produzidas, com o auxílio de smartphones, por discentes dos Cursos de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Maranhão, durante a execução d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carolina Pereira Aranha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) 2023-12-01
Series:Revista REAMEC
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Online Access:https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/16739
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description Este artigo trata de uma pesquisa de orientação fenomenológica, que buscou empreender um movimento hermenêutico na análise de fotografias produzidas, com o auxílio de smartphones, por discentes dos Cursos de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Maranhão, durante a execução do componente curricular intitulado “Matemática Básica”, ao longo dos anos de 2016 a 2019. Na pesquisa, compreendemos essas fotografias como narrativas que, como tais, a partir das ideias de Paul Ricouer (2004; 2010a; 2010b; 2019), podem modificar as pessoas que as leem e carregam consigo uma identidade narrativa. Orientada pela pergunta O que se mostra a partir da leitura das as fotografias produzidas por licenciandas e licenciandos em Educação do Campo sobre as mulheres campesinas e a sua relação com a matemática?, defini como corpus de análise somente as fotografias que, de algum modo, traziam o lugar e os saberes matemáticos dessas mulheres. Com base na categoria final “Mulheres campesinas, saberes matemáticos e invisibilização”, foi possível compreender que essas mulheres se encontram em um espaço de transição, são seres inconclusos, assim como as licenciandas e licenciandos que atuaram como fotógrafas e fotógrafos. Das narrativas produzidas, é perceptível algo que fica – o culto, o respeito à natureza e a contribuição dessas mulheres no sustento familiar – e algo que se modifica, qual seja, o lugar delas e o lugar de seus saberes matemáticos e científicos.
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spelling doaj.art-18ae5a32a2484ef2b7b161fa7bb1bf562023-12-09T13:14:47ZengUniversidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Revista REAMEC2318-66742023-12-0111110.26571/reamec.v11i1.16739SOB AS LENTES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: IMAGENS DE UMA MATEMÁTICA PRETERIDA Carolina Pereira Aranha0da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Bacabal, Maranhã, Brasil. Este artigo trata de uma pesquisa de orientação fenomenológica, que buscou empreender um movimento hermenêutico na análise de fotografias produzidas, com o auxílio de smartphones, por discentes dos Cursos de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Maranhão, durante a execução do componente curricular intitulado “Matemática Básica”, ao longo dos anos de 2016 a 2019. Na pesquisa, compreendemos essas fotografias como narrativas que, como tais, a partir das ideias de Paul Ricouer (2004; 2010a; 2010b; 2019), podem modificar as pessoas que as leem e carregam consigo uma identidade narrativa. Orientada pela pergunta O que se mostra a partir da leitura das as fotografias produzidas por licenciandas e licenciandos em Educação do Campo sobre as mulheres campesinas e a sua relação com a matemática?, defini como corpus de análise somente as fotografias que, de algum modo, traziam o lugar e os saberes matemáticos dessas mulheres. Com base na categoria final “Mulheres campesinas, saberes matemáticos e invisibilização”, foi possível compreender que essas mulheres se encontram em um espaço de transição, são seres inconclusos, assim como as licenciandas e licenciandos que atuaram como fotógrafas e fotógrafos. Das narrativas produzidas, é perceptível algo que fica – o culto, o respeito à natureza e a contribuição dessas mulheres no sustento familiar – e algo que se modifica, qual seja, o lugar delas e o lugar de seus saberes matemáticos e científicos. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/16739FotografiaNarrativaIdentidadeTecnologias DigitaisMulheres Campesinas
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