VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO

O queijo de coalho é o mais tradicional e um dos mais difundidos e fabricados na região Nordeste do Brasil, porém seu consumo tem aumentado nos últimos anos na região Sudeste. O objetivo principal desse trabalho foi propor uma tecnologia de fabricação de queijo de coalho por acidificação direta que...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gisela de Magalhães Machado
Format: Article
Language:English
Published: Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) 2012-02-01
Series:Revista do Instituto de Latícinios Cândido Tostes
Subjects:
Online Access:http://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/view/204/212
_version_ 1818579058075631616
author Gisela de Magalhães Machado
author_facet Gisela de Magalhães Machado
author_sort Gisela de Magalhães Machado
collection DOAJ
description O queijo de coalho é o mais tradicional e um dos mais difundidos e fabricados na região Nordeste do Brasil, porém seu consumo tem aumentado nos últimos anos na região Sudeste. O objetivo principal desse trabalho foi propor uma tecnologia de fabricação de queijo de coalho por acidificação direta que permite obter um queijo com características semelhantes ao queijo tradicional, mas com melhor controle do pH. Em testes preliminares foi escolhido o ácido lático em detrimento ao ácido cítrico para a fabricação do queijo de coalho com acidificação direta; além disso, foi testada a adição do aroma de manteiga e seu uso foi rejeitado. O experimento consistiu em avaliar três tecnologias de produção de queijo de coalho: por acidificação direta (com adição de ácido lático), com utilização de fermento mesofílico aromático (sem adição de ácido) e o queijo sem adição de ácido lático e fermento. Os queijos foram avaliados sob aspectos físicos, químicos, físicoquímicos, sensoriais, de rendimento e de derretimento em cinco tempos de estocagem refrigerada - 8, 15, 30, 60 e 90 dias. Concluiu-se que o queijo de coalho produzido com ácido lático apresentou vantagens tecnológicas como menor perda de gordura no soro do que os queijos fabricados com e sem fermento, e menor proteólise tanto na extensão quanto na profundidade; e vantagens sensoriais como melhor aceitação que os demais tratamentos, podendo esta tecnologia ser implantada nas queijarias e fábricas. O tempo foi fundamental em muitas análises realizadas, sejam físico-químicas ou sensoriais, portanto sugere-se que o queijo de coalho seja consumido o mais rápido possível para manter suas características típicas.
first_indexed 2024-12-16T06:55:40Z
format Article
id doaj.art-18d5fd4193aa4731b44cb6df97e92f1b
institution Directory Open Access Journal
issn 0100-3674
2238-6416
language English
last_indexed 2024-12-16T06:55:40Z
publishDate 2012-02-01
publisher Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)
record_format Article
series Revista do Instituto de Latícinios Cândido Tostes
spelling doaj.art-18d5fd4193aa4731b44cb6df97e92f1b2022-12-21T22:40:17ZengEmpresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)Revista do Instituto de Latícinios Cândido Tostes0100-36742238-64162012-02-0167384808110.5935/2238-6416.20120014VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHOGisela de Magalhães MachadoO queijo de coalho é o mais tradicional e um dos mais difundidos e fabricados na região Nordeste do Brasil, porém seu consumo tem aumentado nos últimos anos na região Sudeste. O objetivo principal desse trabalho foi propor uma tecnologia de fabricação de queijo de coalho por acidificação direta que permite obter um queijo com características semelhantes ao queijo tradicional, mas com melhor controle do pH. Em testes preliminares foi escolhido o ácido lático em detrimento ao ácido cítrico para a fabricação do queijo de coalho com acidificação direta; além disso, foi testada a adição do aroma de manteiga e seu uso foi rejeitado. O experimento consistiu em avaliar três tecnologias de produção de queijo de coalho: por acidificação direta (com adição de ácido lático), com utilização de fermento mesofílico aromático (sem adição de ácido) e o queijo sem adição de ácido lático e fermento. Os queijos foram avaliados sob aspectos físicos, químicos, físicoquímicos, sensoriais, de rendimento e de derretimento em cinco tempos de estocagem refrigerada - 8, 15, 30, 60 e 90 dias. Concluiu-se que o queijo de coalho produzido com ácido lático apresentou vantagens tecnológicas como menor perda de gordura no soro do que os queijos fabricados com e sem fermento, e menor proteólise tanto na extensão quanto na profundidade; e vantagens sensoriais como melhor aceitação que os demais tratamentos, podendo esta tecnologia ser implantada nas queijarias e fábricas. O tempo foi fundamental em muitas análises realizadas, sejam físico-químicas ou sensoriais, portanto sugere-se que o queijo de coalho seja consumido o mais rápido possível para manter suas características típicas.http://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/view/204/212Queijo de coalhoAcidificação diretaDerretimento
spellingShingle Gisela de Magalhães Machado
VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
Revista do Instituto de Latícinios Cândido Tostes
Queijo de coalho
Acidificação direta
Derretimento
title VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
title_full VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
title_fullStr VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
title_full_unstemmed VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
title_short VIABILIDADE TECNOLÓGICA DO USO DE ÁCIDO LÁTICO NA ELABORAÇÃO DE QUEIJO DE COALHO
title_sort viabilidade tecnologica do uso de acido latico na elaboracao de queijo de coalho
topic Queijo de coalho
Acidificação direta
Derretimento
url http://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/view/204/212
work_keys_str_mv AT giselademagalhaesmachado viabilidadetecnologicadousodeacidolaticonaelaboracaodequeijodecoalho