Características químicas do solo sob algodoeiro em área que recebeu água residuária da suinocultura
A crescente geração de efluentes líquidos e o seu lançamento no meio ambiente tem-se constituído numa preocupação mundial devido aos impactos negativos gerados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os possíveis impactos da aplicação do efluente proveniente da suinocultura, após seu tratamento, nos...
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Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
2011-06-01
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author | Salomão de Sousa Medeiros Hans Raj Gheyi Aldrin Martin Pérez-Marin Frederico Antonio Loureiro Soares Pedro Dantas Fernandes |
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spelling | doaj.art-19787ca6ae4f403783d48bb80fd51bbf2022-12-21T19:39:54ZengSociedade Brasileira de Ciência do SoloRevista Brasileira de Ciência do Solo1806-96572011-06-0135310471055S0100-06832011000300038Características químicas do solo sob algodoeiro em área que recebeu água residuária da suinoculturaSalomão de Sousa Medeiros0Hans Raj Gheyi1Aldrin Martin Pérez-Marin2Frederico Antonio Loureiro Soares3Pedro Dantas Fernandes4Instituto Nacional do SemiáridoUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaInstituto Nacional do SemiáridoInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia GoianoInstituto Nacional do SemiáridoA crescente geração de efluentes líquidos e o seu lançamento no meio ambiente tem-se constituído numa preocupação mundial devido aos impactos negativos gerados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os possíveis impactos da aplicação do efluente proveniente da suinocultura, após seu tratamento, nos atributos químicos do solo, em área cultivada com algodão. O experimento foi realizado no Perímetro Irrigado Formoso, no município de Bom Jesus da Lapa, BA, em área experimental da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF. Foram testados cinco tratamentos: MC - manejo convencional = água de "boa qualidade" + adubação química; ET100 = 100 % de efluente tratado; ET75:25 = 75 % de efluente tratado + 25 % de água boa; ET50:50 = 50 % de efluente tratado + 50 % de água boa; ET25:75 = 25 % de efluente tratado + 75 % de água boa. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os atributos químicos do solo avaliados foram: pH, condutividade elétrica, teores de N, P, K, Ca, Mg, Na, Zn, Fe, Mn e Cu. Em geral, quanto aos atributos químicos do solo, a adoção do manejo com efluente tratado apresentou resultados semelhantes aos obtidos com o MC, favorecendo a melhoria da fertilidade do solo e constituindo-se em uma fonte alternativa de fertilização de baixo custo. O efluente tratado, independentemente do fator de diluição, também demonstrou ser uma fonte alternativa de água.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832011000300038&lng=en&tlng=endinâmica de nutrientesadubaçãosemiáridosustentabilidade |
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