Tendências recentes dos óbitos fetais por malformações congênitas: um estudo descritivo

Este artigo se baseia em um estudo de série temporal sobre os óbitos fetais por malformações congênitas no estado do Maranhão relativo ao período de 2006 a 2016. Foram construídos indicadores epidemiológicos para estimar o risco de morte fetal e sua tendência ao longo da série estudada. Os dados sã...

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Main Authors: Vanalda Costa Silva, Rômulo Cesar Rezzo Pires, Andréa Martins Cantanhede
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 2019-12-01
Series:RECIIS
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Online Access:https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1545
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spelling doaj.art-19c7c535621f42599ea8bacfb1b77c9c2022-12-22T03:25:23ZengInstituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)RECIIS1981-62782019-12-0113410.29397/reciis.v13i4.15451285Tendências recentes dos óbitos fetais por malformações congênitas: um estudo descritivoVanalda Costa Silva0Rômulo Cesar Rezzo Pires1Andréa Martins Cantanhede2Escola Técnica do SUS. São Luiz, MAFaculdade do Maranhão, Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Enfermagem. São Luís, MAUniversidade Federal do Maranhão. Chapadinha, MA Este artigo se baseia em um estudo de série temporal sobre os óbitos fetais por malformações congênitas no estado do Maranhão relativo ao período de 2006 a 2016. Foram construídos indicadores epidemiológicos para estimar o risco de morte fetal e sua tendência ao longo da série estudada. Os dados são provenientes do Departamento de Informática do SUS e sua análise realizada por modelos de regressão linear. Foram registrados 17.843 óbitos fetais no período abordado pelo estudo, 528 dos quais decorrentes de malformações congênitas (2,96%). Observou-se uma tendência significativa de aumento do coeficiente de mortalidade fetal geral, correspondente a 6,99% (β1=0,17; p=0,004) e do específico por malformações congênitas, equivalente a 5,13% (β1=0,01; p=0,04). Os resultados deste estudo corroboram a tendência histórica dos serviços de saúde negligenciarem os óbitos fetais. É importante destacar que parte destes óbitos são preveníveis e potencialmente evitáveis. Desse modo, a implementação dos comitês de investigação de óbitos fetais e infantis e a sua vigilância adequada poderiam melhorar a assistência prestada tanto no pré-natal quanto no parto. https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1545Óbito fetalSistema de informaçãoMalformação congênitaMortalidade fetalEpidemiologia.
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