O percurso de O Remorso Vivo dos palcos às telas (1867–1909) e a relação do músico Arthur Napoleão com o Primeiro Cinema
Este artigo discute os usos dos sons no primeiro cinema a partir de um estudo de caso: a adaptação cinematográfica do “drama fantástico-lírico” O Remorso Vivo (1867), de Furtado Coelho e Joaquim Serra, filmada pela Photo-Cinematographia Brasileira (1909); exibida, no Rio de Janeiro, com acompanhame...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2023-07-01
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Series: | Esboços |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/82760 |
Summary: | Este artigo discute os usos dos sons no primeiro cinema a partir de um estudo de caso: a adaptação cinematográfica do “drama fantástico-lírico” O Remorso Vivo (1867), de Furtado Coelho e Joaquim Serra, filmada pela Photo-Cinematographia Brasileira (1909); exibida, no Rio de Janeiro, com acompanhamento musical de Arthur Napoleão, autor da música original da peça. Recuperamos a fortuna crítica da peça e do filme no intuito de explicitar as continuidades existentes entre o teatro e o primeiro cinema. O artigo destaca especialmente a questão dos usos dos sons neste cinema e o papel desempenhado por Arthur Napoleão no âmbito musical carioca de então. O trabalho inclina-se aos estudos interartes, situando-se na interface das historiografias do cinema, do teatro e da música, mobilizando, sobretudo, fontes primárias oriundas da imprensa do período.
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ISSN: | 1414-722X 2175-7976 |