Summary: | Resumo O esquema utilizado pela Rede de Museus do Estado do Rio de Janeiro para classificar objetos museológicos contém 16 categorias, baseadas em Ferrez e Bianchini (1987), um esquema pioneiro em uso em diversos museus brasileiros. As categorias desse esquema não são suficientes para as coleções de museus que estão aderindo à Rede. Essas incluem objetos de interesse científico e objetos de cultura intangível, que necessitariam de categorias próprias. Como Metodologia para expandir o esquema classificatório original foi utilizada a análise ontológica, definições conceituais e a teoria aristotélica da classificação. Esta base teórica e metodológica foi utilizada para distinguir diferentes tipos de objetos, definir novas categorias e especificar o seu escopo, incorporando-as ao novo esquema, garantindo sua compatibilidade com o esquema anterior e com os acervos já incluídos na Rede. Como Resultados, as categorias sugeridas incluem uma ampla, a de Objetos museológicos, que contem duas, Objetos Naturais (subdividida em objetos Orgânicos e Inorgânicos) e Produtos físicos ou conceituais da cultura Humana - a primeira contendo as 15 das 16 categorias do esquema original; e uma ampla categoria, de Produtos da Cultura imaterial. O resultado é um esquema amplo, que incorpora o anterior, e simultaneamente permite que novas categorias sejam incluídas no futuro.
|