O lugar da história em tempos de crise
A crise dos modelos historiográficos das décadas de 70 e 80, em que a fragmentação dos objetos correspondia à do sujeito, levou a um recente retorno a este último, pela via da hermenêutica de Gadamer e Ricoeur. O presente texto procura discutir também esta alternativa, considerando que os processos...
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| Published: |
Universidade de São Paulo
2004-12-01
|
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| Online Access: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18984 |
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| author | Jorge Grespan |
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| description | A crise dos modelos historiográficos das décadas de 70 e 80, em que a fragmentação dos objetos correspondia à do sujeito, levou a um recente retorno a este último, pela via da hermenêutica de Gadamer e Ricoeur. O presente texto procura discutir também esta alternativa, considerando que os processos sociais da modernidade se autonomizam dos seus agentes e constituem como que um "sujeito automático" a subjugar os sujeitos conscientes e envolvê-los em suas estruturas. O sujeito relativamente consciente e livre só pontua através da crise em que entram aqueles processos sociais, como verificamos na atualidade. A crise representa, assim, o ressurgimento da história enquanto oportunidade decisiva para reordenar, mediante a crítica, a trama da identidade e da diferença, constitutiva tanto da existência social quanto da consciência historiadora. |
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| spelling | doaj.art-1a887cbac7d64c20b52e2e0dfea5b3a42023-01-02T14:04:35ZengUniversidade de São PauloRevista de História0034-83092316-91412004-12-0115110.11606/issn.2316-9141.v0i151p9-2718961 O lugar da história em tempos de crise Jorge Grespan0Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Depto. de História A crise dos modelos historiográficos das décadas de 70 e 80, em que a fragmentação dos objetos correspondia à do sujeito, levou a um recente retorno a este último, pela via da hermenêutica de Gadamer e Ricoeur. O presente texto procura discutir também esta alternativa, considerando que os processos sociais da modernidade se autonomizam dos seus agentes e constituem como que um "sujeito automático" a subjugar os sujeitos conscientes e envolvê-los em suas estruturas. O sujeito relativamente consciente e livre só pontua através da crise em que entram aqueles processos sociais, como verificamos na atualidade. A crise representa, assim, o ressurgimento da história enquanto oportunidade decisiva para reordenar, mediante a crítica, a trama da identidade e da diferença, constitutiva tanto da existência social quanto da consciência historiadora. https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18984CriseModernidadeHermenêuticaNarrativaExplicaçãoCrítica |
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