Relação espécie-área em campos de murundus com diferentes históricos de perturbação
Atividades antrópicas promovem alterações em diversas características abióticas do meio, ocasionando mudanças em um dos mais consistentes padrões da ecologia, a relação espécie-área. Objetivamos avaliar as relações entre riqueza/abundância de plantas e área dos montes em campos de murundus (campos s...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Goiás
2016-12-01
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Series: | Revista de Biologia Neotropical |
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author | Cibele de Cássia Silva Daniel Meira Arruda Rúbia Santos Fonseca |
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description | Atividades antrópicas promovem alterações em diversas características abióticas do meio, ocasionando mudanças em um dos mais consistentes padrões da ecologia, a relação espécie-área. Objetivamos avaliar as relações entre riqueza/abundância de plantas e área dos montes em campos de murundus (campos sazonalmente alagados com montes espaçados) circundados por matriz antrópica. Ademais, avaliamos como atividades antrópicas afetam essas relações e as síndromes de dispersão das comunidades. Amostramos dois campos de murundus, ambos circundados por monoculturas, um impactado (CMI) e outro protegido (CMII). Encontramos redução no número de espécies com o aumento da área do murundu no CMI e relação oposta no CMII. A abundância de indivíduos foi positivamente relacionada à área do murundu nos dois campos. Já em relação à síndrome de dispersão, a maior diversidade de síndromes foi encontrada no CMI. A área é um fator determinante dos padrões de riqueza e abundância de plantas nos murundus, mesmo em ecossistemas circundados por matriz antrópica. Como os campos avaliados estão expostos às mesmas condições climáticas e apresentam estrutura semelhante, a relação espécie-área negativa encontrada no CMI indica que a pressão antrópica nesse campo já foi efetiva em eliminar espécies e romper com um padrão esperado para as comunidades naturais. |
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spelling | doaj.art-1a9ba14ce7fd408caff209e679e76e632022-12-21T18:23:27ZengUniversidade Federal de GoiásRevista de Biologia Neotropical1807-96522178-05792016-12-0113125026010.5216/rbn.v13i1.3670536705Relação espécie-área em campos de murundus com diferentes históricos de perturbaçãoCibele de Cássia Silva0Daniel Meira Arruda1Rúbia Santos Fonseca2Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, Rodovia BR 354, km 310 (a 1.300m), CEP 38810-000, Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil. E-mail: cibele.silva@ufv.brPrograma de Pós-Graduação em Botânica, Universidade Federal de Viçosa.Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Caxias, Departamento de Química e Biologia, Morro do Alecrim, CEP 65604-370, Caxias, Maranhão, BrasilAtividades antrópicas promovem alterações em diversas características abióticas do meio, ocasionando mudanças em um dos mais consistentes padrões da ecologia, a relação espécie-área. Objetivamos avaliar as relações entre riqueza/abundância de plantas e área dos montes em campos de murundus (campos sazonalmente alagados com montes espaçados) circundados por matriz antrópica. Ademais, avaliamos como atividades antrópicas afetam essas relações e as síndromes de dispersão das comunidades. Amostramos dois campos de murundus, ambos circundados por monoculturas, um impactado (CMI) e outro protegido (CMII). Encontramos redução no número de espécies com o aumento da área do murundu no CMI e relação oposta no CMII. A abundância de indivíduos foi positivamente relacionada à área do murundu nos dois campos. Já em relação à síndrome de dispersão, a maior diversidade de síndromes foi encontrada no CMI. A área é um fator determinante dos padrões de riqueza e abundância de plantas nos murundus, mesmo em ecossistemas circundados por matriz antrópica. Como os campos avaliados estão expostos às mesmas condições climáticas e apresentam estrutura semelhante, a relação espécie-área negativa encontrada no CMI indica que a pressão antrópica nesse campo já foi efetiva em eliminar espécies e romper com um padrão esperado para as comunidades naturais.https://www.revistas.ufg.br/RBN/article/view/36705Biogeografia de ilhasconservação do Cerradogrupos funcionaisvegetações degradadassavana parque |
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