Family functionality, cognitive status and social participation are related to survival in nonagenarians and centenarians: data from a Brazilian cohort study = Funcionalidade familiar, condição cognitiva e participação social estão relacionados com a sobrevida em nonagenários e centenários: dados de um estudo de coorte brasileiro = Funcionalidad familiar, condición cognitiva y participación social relacionadas com la supervivencia em nonagenarios y centenarios: datos de un estudio de cohorte brasileño

Objetivo: Avaliar se a funcionalidade familiar, utilizando o instrumento APGAR da família e seus componentes, assim como outros indicadores de saúde, influenciam a sobrevida de nonagenários e centenários. Métodos: Os participantes foram identificados e avaliados aleatoriamente em suas residências em...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rigo, Ilva Inês, Bós, Ângelo José Gonçalves
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2020-01-01
Series:PAJAR - Pan American Journal of Aging Research
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/pajar/article/view/35893/26185
Description
Summary:Objetivo: Avaliar se a funcionalidade familiar, utilizando o instrumento APGAR da família e seus componentes, assim como outros indicadores de saúde, influenciam a sobrevida de nonagenários e centenários. Métodos: Os participantes foram identificados e avaliados aleatoriamente em suas residências em Porto Alegre — Brasil. As informações sobre óbito ou sobrevivência foram verificadas por telefone ou sistema de registro de óbitos. O tempo de acompanhamento mediu o número de meses entre a primeira avaliação e a data da morte ou o último contato. Os participantes com APGAR ≥ 7 foram classificados com boa funcionalidade. Os componentes do APGAR foram analisados como sim ou não. Resultados: Duzentos e quatorze participantes (73% mulheres, idade 92,4 ± 3,59 anos) foram acompanhados durante 23 ± 10,0 meses. Sessenta e oito (28,5%) morreram. Os sobreviventes eram mais jovens (p chr(38)lt;0,001), apresentaram melhor desempenho cognitivo (p chr(38)lt;0,001) e relataram mais frequentemente sair de casa (p = 0,010) e participar de atividades sociais (p chr(38)lt;0,001). Os sobreviventes tiveram uma frequência semelhante para o bom funcionamento da família (90% p = 0,994), mas maior frequência de satisfação com o tempo que passavam com família (p = 0,032) e com a maneira como a família mostrou afeto e reagiu aos sentimentos (p = 0,083). Conclusões: O afeto e o tempo com a família associaram-se significativamente a menor chance de óbito, mesmo ajustada pela idade, bem como desempenho cognitivo, atividades sociais e hábito de sair de casa. Além da preservação do desempenho cognitivo, manter-se física e socialmente ativo, o apoio familiar está relacionado à maior taxa de sobrevida em nonagenários e centenários no Brasil
ISSN:2357-9641