EROSÃO DE MARGENS EM RIOS SEMIÁRIDOS: ESTUDO NA SUB-BACIA DO BAIXO JAGUARIBE – CEARÁ – BRASIL
<p>A erosão de margens de rio é um processo natural que pode ser intensificado pelas atividades humanas, produzindo efeitos catastróficos para o ambiente fluvial. O entendimento deste processo é fundamental, para os estudos relacionados a geomorfologia fluvial, pois além de proporcionar desequ...
| Main Authors: | , |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2018-10-01
|
| Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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| Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1379 |
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| author | José Hamilton Ribeiro Andrade Celsemy Eleutério Maia |
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| description | <p>A erosão de margens de rio é um processo natural que pode ser intensificado pelas atividades humanas, produzindo efeitos catastróficos para o ambiente fluvial. O entendimento deste processo é fundamental, para os estudos relacionados a geomorfologia fluvial, pois além de proporcionar desequilíbrios ambientais, podem acarretar problemas de ordem social e econômica. O presente estudo teve como objetivo analisar a dinâmica dos processos de erosão de margens no rio Jaguaribe, no seu baixo curso, precisamente no município de Quixeré. O rio Jaguaribe é um dos principais mananciais do Estado do Ceará, sendo um rio semiárido e tendo suas vazões controladas por açudes<strong>. </strong>Para o monitoramento das margens foram selecionadas ao longo de um trecho de 10 km do rio nove seções, que foram agrupadas em três tipos áreas, Área Conservada (AC), Área Parcialmente Conservada (APC) e Área Degradada (AD). Para quantificar as taxas erosivas foi utilizado a metodologia dos pinos de erosão. Os resultados obtidos mostram que as áreas degradadas apresentaram valores de recuo de 13,5 cm ano<sup>-1</sup> e volume erodido de 7,77 m<sup>3</sup>, sendo os maiores valores observados, já as conservadas apresentaram valores de recuo de 3,05 cm ano<sup>-1</sup> e volume de 1,39 m<sup>3</sup> ano<sup>-1</sup>, acompanhado das áreas parcialmente conservadas que obtiveram valores de recuo de 4,85 cm ano<sup>-1</sup> e volume de 1,52 m<sup>3</sup> ano<sup>-1</sup>. Para o período avaliado (junho/2014 a maio/2015), a principal condicionante responsável pela erosão marginal foram as precipitações, mesmo sendo um ano de chuvas abaixo da média histórica.</p> |
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| publisher | União da Geomorfologia Brasileira |
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| spelling | doaj.art-1bd813e0200a44db9f34df3c3b5d9a602024-04-02T22:22:35ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642018-10-0119410.20502/rbg.v19i4.1379506EROSÃO DE MARGENS EM RIOS SEMIÁRIDOS: ESTUDO NA SUB-BACIA DO BAIXO JAGUARIBE – CEARÁ – BRASILJosé Hamilton Ribeiro Andrade0Celsemy Eleutério Maia1Departamento de Geografia, Escola Normal Rural de Limoeiro do NorteDepartamento de Ciências Ambientais, Universidade Federal Rural do Semi-árido<p>A erosão de margens de rio é um processo natural que pode ser intensificado pelas atividades humanas, produzindo efeitos catastróficos para o ambiente fluvial. O entendimento deste processo é fundamental, para os estudos relacionados a geomorfologia fluvial, pois além de proporcionar desequilíbrios ambientais, podem acarretar problemas de ordem social e econômica. O presente estudo teve como objetivo analisar a dinâmica dos processos de erosão de margens no rio Jaguaribe, no seu baixo curso, precisamente no município de Quixeré. O rio Jaguaribe é um dos principais mananciais do Estado do Ceará, sendo um rio semiárido e tendo suas vazões controladas por açudes<strong>. </strong>Para o monitoramento das margens foram selecionadas ao longo de um trecho de 10 km do rio nove seções, que foram agrupadas em três tipos áreas, Área Conservada (AC), Área Parcialmente Conservada (APC) e Área Degradada (AD). Para quantificar as taxas erosivas foi utilizado a metodologia dos pinos de erosão. Os resultados obtidos mostram que as áreas degradadas apresentaram valores de recuo de 13,5 cm ano<sup>-1</sup> e volume erodido de 7,77 m<sup>3</sup>, sendo os maiores valores observados, já as conservadas apresentaram valores de recuo de 3,05 cm ano<sup>-1</sup> e volume de 1,39 m<sup>3</sup> ano<sup>-1</sup>, acompanhado das áreas parcialmente conservadas que obtiveram valores de recuo de 4,85 cm ano<sup>-1</sup> e volume de 1,52 m<sup>3</sup> ano<sup>-1</sup>. Para o período avaliado (junho/2014 a maio/2015), a principal condicionante responsável pela erosão marginal foram as precipitações, mesmo sendo um ano de chuvas abaixo da média histórica.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1379dinâmica fluvial. erosão de margens. rio jaguaribe. |
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