Antártida

No extremo Sul do planeta Terra há a última fronteira ao avanço e controle total do homem. Se já são tantas as dificuldades para a sobrevivência em um ambiente hostil, podemos imaginar o esforço maior para a permanência total e indefinida. Tal território, sempre idealizado pelos antigos gregos, cerc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ricardo Felicio
Format: Article
Language:English
Published: Confins
Series:Confins
Online Access:https://journals.openedition.org/confins/122
_version_ 1797309784248025088
author Ricardo Felicio
author_facet Ricardo Felicio
author_sort Ricardo Felicio
collection DOAJ
description No extremo Sul do planeta Terra há a última fronteira ao avanço e controle total do homem. Se já são tantas as dificuldades para a sobrevivência em um ambiente hostil, podemos imaginar o esforço maior para a permanência total e indefinida. Tal território, sempre idealizado pelos antigos gregos, cerca de 300 a.C., mas descoberto há pouco mais de um século é a Antártida.Suas diferenças são marcantes em relação ao seu par, no pólo Norte, em todos os sentidos. O mais importante é o fato de a Antártida ser realmente um continente, enquanto que o Ártico é apenas uma calota de mar congelado. As diferenças geográficas são muito importantes para se ter uma idéia de diversos comportamentos climatológicos e oceanográficos entre os dois hemisférios da Terra. Devemos dar ênfase a estas características geográficas para o estudo da região. Enquanto no pólo Norte há o Ártico como um mar congelado, com espessura de gelo próxima de 10 metros, cercado de continentes por todos os lados, com estreitas faixas de oceanos livres, o pólo Sul é exatamente o oposto. Temos um continente de fato, a Antártida, cercada de oceano livre por todos os lados, o Oceano Circumpolar Antártico. Este é um motivo chave para os deslocamentos dos fluidos geofísicos do planeta: os oceanos e a atmosfera. Com a ausência de perturbações causadas pela presença de massas continentais, os fluidos poderão formar fenômenos consideráveis.
first_indexed 2024-03-08T01:33:22Z
format Article
id doaj.art-1c66dbb621924d7099f54f1f3b2d087d
institution Directory Open Access Journal
issn 1958-9212
language English
last_indexed 2024-03-08T01:33:22Z
publisher Confins
record_format Article
series Confins
spelling doaj.art-1c66dbb621924d7099f54f1f3b2d087d2024-02-14T13:46:27ZengConfinsConfins1958-9212110.4000/confins.122AntártidaRicardo FelicioNo extremo Sul do planeta Terra há a última fronteira ao avanço e controle total do homem. Se já são tantas as dificuldades para a sobrevivência em um ambiente hostil, podemos imaginar o esforço maior para a permanência total e indefinida. Tal território, sempre idealizado pelos antigos gregos, cerca de 300 a.C., mas descoberto há pouco mais de um século é a Antártida.Suas diferenças são marcantes em relação ao seu par, no pólo Norte, em todos os sentidos. O mais importante é o fato de a Antártida ser realmente um continente, enquanto que o Ártico é apenas uma calota de mar congelado. As diferenças geográficas são muito importantes para se ter uma idéia de diversos comportamentos climatológicos e oceanográficos entre os dois hemisférios da Terra. Devemos dar ênfase a estas características geográficas para o estudo da região. Enquanto no pólo Norte há o Ártico como um mar congelado, com espessura de gelo próxima de 10 metros, cercado de continentes por todos os lados, com estreitas faixas de oceanos livres, o pólo Sul é exatamente o oposto. Temos um continente de fato, a Antártida, cercada de oceano livre por todos os lados, o Oceano Circumpolar Antártico. Este é um motivo chave para os deslocamentos dos fluidos geofísicos do planeta: os oceanos e a atmosfera. Com a ausência de perturbações causadas pela presença de massas continentais, os fluidos poderão formar fenômenos consideráveis.https://journals.openedition.org/confins/122
spellingShingle Ricardo Felicio
Antártida
Confins
title Antártida
title_full Antártida
title_fullStr Antártida
title_full_unstemmed Antártida
title_short Antártida
title_sort antartida
url https://journals.openedition.org/confins/122
work_keys_str_mv AT ricardofelicio antartida