Summary: | <p>http://dx.doi.org/10.5007/1984-9222.2012v4n7p121</p><p>O artigo trata da reconstrução do trabalhismo nos anos finais da ditadura militar no Brasil, quando a sua principal liderança viva, Leonel Brizola, investiu na reestruturação do PTB e no projeto de torná-lo uma alternativa partidária na transição política brasileira. Intentando reunir os trabalhistas, este processo também contou com o engajamento de militantes, intelectuais e dirigentes políticos que possuíam trajetórias distintas, às vezes opostas. Esta pluralidade se coadunava com os novos sinais emitidos pelo movimento. Se, por um lado, ele mantinha as tradições do pré-64, o mesmo procurou se reinventar, incorporando o socialismo e novas temáticas socioculturais ao seu programa político. A partir do conceito de Gilberto Velho – <em>metamorfose</em> –, procuro analisar como o novo trabalhismo e a sua mais importante figura pública, Leonel Brizola, realizaram esta travessia: transformar-se, mantendo, todavia, a sua essência.</p><p><strong>The time of crossing: reinventing the <em>brizolismo</em> and the <em>trabalhismo</em></strong></p><p>Abstract</p><p>The article examines the reconstruction of <em>trabalhismo</em> in the final years of military dictatorship in Brazil, when Leonel Brizola invested in restructuring the PTB, to make it a political alternative in the Brazilian transition. Rearticulating supporters, this process also included the engagement of activists, intellectuals and political leaders who had different paths, sometimes opposite. This diversity was combined with the new signs posted by the movement. If, on the one hand, he kept the traditions of before 1964, it sought to reinvent itself, incorporating democratic socialism and the new themes to his political program. From the concept of Gilberto Velho - metamorphosis - I try to analyze how new labour and its most important public figure, carried out this passage: change while maintaing its essence.</p>
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