Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo
Este artigo apresenta algumas reflexões desenvolvidas a partir da minha experiência de pesquisa de campo do doutorado, na perspectiva de problematizar a prática antropológica, especialmente nos contextos urbanos. A ótica que apresento aqui se desenvolve em torno de três temas, que metaforicamente d...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2015-06-01
|
Series: | Cadernos NAUI |
Subjects: | |
Online Access: | https://naui.paginas.ufsc.br/files/2016/03/Antropologia-de-afetos-sobre-flores-curvas-e-cores-da-experi%C3%AAncia-de-campo.pdf |
_version_ | 1818876992280330240 |
---|---|
author | Camila Sissa Antunes |
author_facet | Camila Sissa Antunes |
author_sort | Camila Sissa Antunes |
collection | DOAJ |
description | Este artigo apresenta algumas reflexões desenvolvidas a partir da minha experiência
de pesquisa de campo do doutorado, na perspectiva de problematizar a prática antropológica, especialmente nos contextos urbanos. A ótica que apresento aqui se desenvolve em torno de três temas, que metaforicamente denominei: curvas, flores e cores. As curvas definem os elementos que identificam a própria pesquisa em suas especificidades: geograficamente (periferias urbanas), epistemologicamente (com aporte teórico da antropologia) e relacionalmente (com mulheres). A partir deste desenho, apresento também as flores que encontrei no caminho (minhas interlocutoras), e é partir deste encontro que descrevo as formas como meu campo foi sendo transformado na escrita, através das cores das abordagens teóricas selecionadas para construir a experiência etnográfica e, concomitantemente, refletir sobre ela. Optamos por nos guiar pelas narrativas e discursividades das interlocutoras para construir as análises e apresentar as relevâncias do campo. Esta escolha está orientada, por um lado, pela opção de dar prioridade às práticas cotidianas e, por outro, a proposta de uma antropologia dialógica nos motivou a conceber maneiras de considerar os discursos e suas contextualizações como lugares preponderantes para a análise dos significados e experiências das interlocutoras da pesquisa, abordagem que ouso denominar de antropologia de afetos. |
first_indexed | 2024-12-19T13:51:12Z |
format | Article |
id | doaj.art-1cdd6e9efa6b46e99c9b3503a460f0a2 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2358-2448 2358-2448 |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-12-19T13:51:12Z |
publishDate | 2015-06-01 |
publisher | Universidade Federal de Santa Catarina |
record_format | Article |
series | Cadernos NAUI |
spelling | doaj.art-1cdd6e9efa6b46e99c9b3503a460f0a22022-12-21T20:18:44ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaCadernos NAUI2358-24482358-24482015-06-0146119Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campoCamila Sissa Antunes0UNOCHAPECÓEste artigo apresenta algumas reflexões desenvolvidas a partir da minha experiência de pesquisa de campo do doutorado, na perspectiva de problematizar a prática antropológica, especialmente nos contextos urbanos. A ótica que apresento aqui se desenvolve em torno de três temas, que metaforicamente denominei: curvas, flores e cores. As curvas definem os elementos que identificam a própria pesquisa em suas especificidades: geograficamente (periferias urbanas), epistemologicamente (com aporte teórico da antropologia) e relacionalmente (com mulheres). A partir deste desenho, apresento também as flores que encontrei no caminho (minhas interlocutoras), e é partir deste encontro que descrevo as formas como meu campo foi sendo transformado na escrita, através das cores das abordagens teóricas selecionadas para construir a experiência etnográfica e, concomitantemente, refletir sobre ela. Optamos por nos guiar pelas narrativas e discursividades das interlocutoras para construir as análises e apresentar as relevâncias do campo. Esta escolha está orientada, por um lado, pela opção de dar prioridade às práticas cotidianas e, por outro, a proposta de uma antropologia dialógica nos motivou a conceber maneiras de considerar os discursos e suas contextualizações como lugares preponderantes para a análise dos significados e experiências das interlocutoras da pesquisa, abordagem que ouso denominar de antropologia de afetos.https://naui.paginas.ufsc.br/files/2016/03/Antropologia-de-afetos-sobre-flores-curvas-e-cores-da-experi%C3%AAncia-de-campo.pdfetnografiaperiferiaantropologia urbanaexperiência de campo |
spellingShingle | Camila Sissa Antunes Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo Cadernos NAUI etnografia periferia antropologia urbana experiência de campo |
title | Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo |
title_full | Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo |
title_fullStr | Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo |
title_full_unstemmed | Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo |
title_short | Antropologia de afetos: sobre flores, curvas e cores da experiência de campo |
title_sort | antropologia de afetos sobre flores curvas e cores da experiencia de campo |
topic | etnografia periferia antropologia urbana experiência de campo |
url | https://naui.paginas.ufsc.br/files/2016/03/Antropologia-de-afetos-sobre-flores-curvas-e-cores-da-experi%C3%AAncia-de-campo.pdf |
work_keys_str_mv | AT camilasissaantunes antropologiadeafetossobreflorescurvasecoresdaexperienciadecampo |