<b>Sistema de liberação prolongada a partir de comprimidos matriciais bioadesivos vaginais contendo metronidazol</b>

<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal; text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"> A vaginose bacteriana é a mais comum das infecções do trato genital feminino. O metronidazol, droga de escolha no tratamento, possui boa respost...

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Bibliographic Details
Main Authors: A. DIAS, J. L. SOARES SOBRINHO, L. C.C. NUNES, M. F. LA ROCA, M. S.S. CUNHA FILHO, P. J. ROLIM NETO
Format: Article
Language:English
Published: São Paulo State University (UNESP) 2009-01-01
Series:Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/426
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description <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal; text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"> A vaginose bacteriana é a mais comum das infecções do trato genital feminino. O metronidazol, droga de escolha no tratamento, possui boa resposta terapêutica, mas, devido à sua toxicidade após doses contínuas, tem sua capacidade de combate e reversão da doença limitada pela efemeridade do tratamento. Desenvolveu-se a forma farmacêutica comprimido matricial bioadesivo vaginal contendo metronidazol que levou em conta, tanto a redução das quantidades administradas da droga, quanto o uso de atributos que desfavoreçam a permanência da flora patógena no meio vaginal, como a liberação prolongada e a acentuada adesão da forma à mucosa. Foram obtidos durante o estudo três formulações chamadas de lotes de bancada (LB I, LB II e LB III) com variações quali-quantitativas dos excipientes utilizados. Nos LB I e LB II utilizou-se o hidropropilmetilcelulose e carbopol como constituintes da matriz, porém no LB III foi utilizado uma composição de hidropropilmetilcelulose, etilcelulose e carbopol. As formulações apresentaram resultados dentro das especificações frente aos testes físico-químicos habituais de acordo com a Farmacopéia brasileira. Os comprimidos LB I e LB II liberaram todo seu conteúdo após seis e 12 horas, respectivamente, a partir de matrizes de caráter notadamente adesivo e ao fim dos ensaios mantiveram-se na forma de pequena estrutura gelificada. Mesmo sob essas condições, e após 48 horas de ensaio, a formulação LB III não liberou todo seu conteúdo, pode-se levar em conta a mudança da natureza dos componentes da matriz assim como a necessidade de um desenvolvimento e validação de método mais específico para dissolução. Palavras-chave: Comprimidos matriciais, metronidazol, liberação prolongada. </p>
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