Quando o arquivo vomita Salazar
Partindo da provocadora tela de Paula Rego, “Salazar a Vomitar a Pátria”, este ensaio discute algumas representações fílmicas da mulher portuguesa do Estado Novo, a partir de uma seleção de filmes de realizadoras portuguesas contemporâneas que lançam mão de memórias públicas e privadas e de diferent...
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| Published: |
Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho
2020-07-01
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| Series: | Diacrítica |
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| description | Partindo da provocadora tela de Paula Rego, “Salazar a Vomitar a Pátria”, este ensaio discute algumas representações fílmicas da mulher portuguesa do Estado Novo, a partir de uma seleção de filmes de realizadoras portuguesas contemporâneas que lançam mão de memórias públicas e privadas e de diferentes materiais de arquivo para questionar a representação pública da ditadura. A partir de uma perspetiva feminina e comparada, o ensaio examina as lacunas epistemológicas do arquivo e reflete sobre como estas, para além de desvelarem intrincados processos de manipulação ideológica que ilustram a violência do arquivo e o seu caráter disciplinador (Foucault 1972; Derrida 1995), interrogam o cinema como médium privilegiado de formação, circulação e reconfiguração da memória cultural. |
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| publishDate | 2020-07-01 |
| publisher | Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho |
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| series | Diacrítica |
| spelling | doaj.art-1d9af68c3ee14bea99043a860232920c2024-02-02T14:50:38ZengCentro de Estudos Humanísticos da Universidade do MinhoDiacrítica0870-89672183-91742020-07-0134210.21814/diacritica.504Quando o arquivo vomita SalazarAdriana Martins0Faculdade de Ciências Humanas/ Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5167-3094Partindo da provocadora tela de Paula Rego, “Salazar a Vomitar a Pátria”, este ensaio discute algumas representações fílmicas da mulher portuguesa do Estado Novo, a partir de uma seleção de filmes de realizadoras portuguesas contemporâneas que lançam mão de memórias públicas e privadas e de diferentes materiais de arquivo para questionar a representação pública da ditadura. A partir de uma perspetiva feminina e comparada, o ensaio examina as lacunas epistemológicas do arquivo e reflete sobre como estas, para além de desvelarem intrincados processos de manipulação ideológica que ilustram a violência do arquivo e o seu caráter disciplinador (Foucault 1972; Derrida 1995), interrogam o cinema como médium privilegiado de formação, circulação e reconfiguração da memória cultural.http://diacritica.ilch.uminho.pt/index.php/dia/article/view/504ArquivoCinema PortuguêsRepresentações fílmicas da mulherRealizadoras portuguesas |
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