Burle Marx e os jardins do Recife

Passados cinquenta anos de seu desempenho no governo de Pernambuco, Burle Marx declara que alcançou a “consciência concreta” no momento em que criou os jardins públicos do Recife. Seu olhar erudito, de músico e pintor, observando as paisagens ribeirinhas, de matas e do Sertão, ávido em conhecer os...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ana Rita Sá Carneiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2014-05-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/23754
Description
Summary:Passados cinquenta anos de seu desempenho no governo de Pernambuco, Burle Marx declara que alcançou a “consciência concreta” no momento em que criou os jardins públicos do Recife. Seu olhar erudito, de músico e pintor, observando as paisagens ribeirinhas, de matas e do Sertão, ávido em conhecer os hábitos e a arte populares, decidiu que a planta seria seu objeto de composição no desenho, na pintura e no jardim. Portanto, é o diálogo entre jardim e paisagem que se estabelece no exercício do paisagismo como arte nas praças do Recife. O propósito em conservar esses jardins históricos como monumento vivo prioriza a educação patrimonial que começa com a capacitação de jardineiros já praticada por Burle Marx nos anos 30 ao realizar os desenhos de cada jardim em perspectiva para orientar os que iriam executá-los.
ISSN:1519-6186