Traduzir não o que as palavras dizem, mas o que elas fazem

Continuando sua reflexão e trabalho sobre ritmo, o autor mostra como a poética da tradução pode ultrapassar os limites de uma teoria do signo baseada na dicotomia sentido/forma. Como uma alternativa para essa abordagem, que situa o poema e a tradução numa lógica da descontinuidade, o autor propõe qu...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Clarissa Marini, Alice Maria Ferreira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2017-07-01
Series:TradTerm
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/tradterm/article/view/134421
Description
Summary:Continuando sua reflexão e trabalho sobre ritmo, o autor mostra como a poética da tradução pode ultrapassar os limites de uma teoria do signo baseada na dicotomia sentido/forma. Como uma alternativa para essa abordagem, que situa o poema e a tradução numa lógica da descontinuidade, o autor propõe que língua(gem) e tradução possam ser reconsideradas do ponto de vista da continuidade do discurso e da unidade do ritmo. Consequentemente, tradução consiste na tradução não do que as palavras dizem, mas do que elas fazem. Como exemplo, o autor aplica essa abordagem na tradução dos famosos dois primeiros versículos do Salmo 22.
ISSN:0104-639X
2317-9511