MAPA DE NIVELAMENTO DE TOPOS NA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SANTO INÁCIO, ESTADO DO PARANÁ

Este trabalho trata da aplicação de mapas de nivelamento de topos na bacia hidrográfica do ribeirão Santo Inácio, tributário do rio Paranapanema, situado no extremo norte central paranaense, para análise dos elementos morfoestruturais que condicionaram a evolução do relevo. Para realização desse tra...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Edison Fortes, Michael Vinicius de Sordi
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Paraná 2014-03-01
Series:Revista Raega: O Espaço Geográfico em Análise
Subjects:
Online Access:http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/30319
Description
Summary:Este trabalho trata da aplicação de mapas de nivelamento de topos na bacia hidrográfica do ribeirão Santo Inácio, tributário do rio Paranapanema, situado no extremo norte central paranaense, para análise dos elementos morfoestruturais que condicionaram a evolução do relevo. Para realização desse trabalho foram utilizadas como base as cartas topográficas de escala 1: 50.000. Os mapas de Nivelamento de Topos permitem preencher seletivamente os vales de maneira a reconstituir o paleorelevo. O modelado do relevo da bacia hidrográfica do ribeirão Santo Inácio teve sua evolução controlada por altos e baixos estruturais, que condicionaram processos geoquímicos e influenciaram a organização da cobertura pedológica. O rompimento dos altos estruturais permitiu a ligação de zonas deprimidas, até então isoladas, formando corredores alongados que constituem atualmente o fundo dos vales da bacia hidrográfica do ribeirão Santo Inácio. Processos de perda isovolumétrica levaram a um rebaixamento e aplanamento do relevo, comandados por uma frente de alteração em íntima associação com a erosão remontante. O nível de base representado pelo rio Paranapanema teve maior importância a partir do momento que as zonas deprimidas estavam completamente definidas. A existência de remanescentes de superfícies de aplainamento não pôde ser comprovada, apontando-se  para uma evolução do modelado de relevo local por uma combinação de processos geoquímicos condicionados por fatores morfoestruturais locais.
ISSN:1516-4136
2177-2738